A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Falsário, que resultou na prisão de Antônio Marcos da Silva, investigado por diversos crimes de estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. A ação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Petrolina de Goiás e pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) da 15ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), sediada em Goianésia, com apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, e ocorreu em Natal/RN.
De acordo com as investigações, no mês de julho de 2025 o suspeito compareceu ao Cartório de Notas e Protesto da Comarca de Petrolina de Goiás, portando documentos falsificados. O objetivo era confeccionar uma procuração pública que permitiria a terceiros o saque de valores referentes a precatórios judiciais vinculados ao TRF-4.
A fraude foi descoberta por funcionárias do cartório, que identificaram inconsistências nos documentos apresentados e acionaram a Polícia Civil. A partir daí, os investigadores conseguiram identificar o suspeito como responsável pelo crime.
De acordo com a policia, Antônio Marcos da Silva já possui condenações anteriores por estelionato e falsificação documental. Apesar de estar em regime aberto, ele voltou a praticar crimes semelhantes. Diante do risco de continuidade das ações criminosas, a autoridade policial representou pela prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça.
Durante a captura em Natal, os agentes encontraram com o investigado três documentos falsos que, segundo a polícia, seriam utilizados em novas fraudes.
Após constatarem que o homem havia deixado sua residência em Goiás, equipes especializadas utilizaram técnicas de investigação para rastrear seus passos. A localização foi confirmada em Natal/RN, onde a prisão foi realizada em conjunto com a Polícia Civil potiguar.
As investigações seguem em andamento para apurar a participação de outros envolvidos no esquema e possíveis novas vítimas.
Divulgação da imagem do suspeito
A Polícia Civil divulgou a imagem do investigado com base na Lei 13.869/2019 e nas portarias nº 02/2020/DGPC e nº 547/2021/DGPC, em razão do interesse público. O objetivo é que outras possíveis vítimas possam identificá-lo e registrar ocorrência.