Polícia Civil cumpre busca e apreensão e procura por líder religioso suspeito de estupro contra adolescente em Valparaíso

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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso de Goiás – 5ª DRP, cumpriu hoje (15) mandado de busca e apreensão referente ao crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente, perpetrados pelo líder religioso Gilvan Gonçalves dos Santos, de 55 anos.

Segundo relatos da vítima, que frequenta a igreja há poucos meses, o pastor Gilvan passou a enviar áudios e mensagens de teor sugestivo, demonstrando interesse em saber detalhes íntimos da adolescente. Em alguns áudios, o autor solicitou que ela aplicasse óleo ungido no corpo e chegou a convidá-la para buscar óleo e chocolates na sua residência, o que não ocorreu. Além disso, Gilvan passou a chamá-la de “bebezinha” e pediu que ela enviasse áudios de sua voz.

No decorrer das mensagens, o investigado passou a fazer perguntas de cunho sexual e realizar chamadas de vídeo. A vítima não atendeu às chamadas de vídeo e Gilvan pediu para ela mostrar a cor da calcinha e deitar na cama, tendo a jovem avisado à sua genitora o que estava ocorrendo. Após relatar os fatos à sua mãe, esta procurou a Deam, onde foram adotadas as primeiras providências, incluindo a abertura de inquérito policial e o pedido de prisão preventiva com busca e apreensão.

Durante as investigações, ficou comprovado que Gilvan Gonçalves dos Santos possui histórico de prática de crime semelhante em 2020, com o mesmo modus operandi. Hoje foi realizada a busca e apreensão na residência do investigado, sendo apreendidos computador, celular e tablete. O autor não foi localizado no endereço. Contudo, a PCGO continua em busca de seu paradeiro.

A foto do investigado está sendo divulgada para a localização de seu paradeiro, tendo em vista demonstrar desprezo pelo sistema de Justiça, grande risco à integridade da vítima e para descobrir outras vítimas, conforme despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, com fulcro na Lei 13.869/19 e Portaria 547/2021.

 



Fonte:Polícia Civil

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