Enquanto o US Open se desenrola em Nova York, com o clima típico de festa esportiva e aromas variados vindos da praça de alimentação, Casper Ruud destacou um aspecto do torneio que o incomoda: o cheiro de maconha. O norueguês, que jogou ao lado de Iga Swiatek na versão reformulada da chave de duplas mistas, afirmou que a fumaça invade até mesmo as quadras, prejudicando o foco durante as partidas.
“Para mim, essa é a pior parte de Nova York. O cheiro está por toda parte, inclusive nas quadras. Temos que aceitar, mas não é meu aroma preferido”, comentou Ruud à mídia norueguesa. Segundo ele, é frustrante jogar cansado enquanto alguém fuma a poucos metros de distância. “Não podemos fazer nada a não ser esperar que a lei mude, o que duvido que aconteça”, completou.
A situação relatada por Ruud não é inédita. Em 2023, a grega Maria Sakkari também se queixou do cheiro durante o torneio, argumentando com a árbitra de cadeira que a fumaça afetava sua concentração na partida contra Rebeka Masarova, que terminou com derrota da grega por duplo 6/4.
O US Open proibiu oficialmente o fumo no Billie Jean King National Tennis Center. Ainda assim, a legislação estadual de Nova York permite o uso recreativo desde 2021, criando um impasse entre a regra do evento e a lei local.
Ruud e Swiatek chegaram à final do torneio de duplas mistas, mas foram derrotados pelos italianos Sara Errani e Andrea Vavassori. Mesmo com o desempenho em quadra, o norueguês destacou que o cheiro contínuo de maconha, presente junto a outros odores como comida e cigarro, é um fator que ele prefere evitar.
Ruud voltará às quartas nesta quarta-feira contra o braga Raphael Collignon pela segunda rodada do US Open.
Por: Estadão Conteúdo