Mais da metade dos brasileiros (55%) das classes A, B e C não possuem planejamento financeiro, segundo pesquisa “A relação dos brasileiros com dinheiro” feita pela Nexus. O levantamento revela que o planejamento financeiro está muito ligado à idade das pessoas. Quanto mais jovem, maior o porcentual de interesse por uma segurança futura. Dos entrevistados, com idades entre 16 a 24 anos, 72% responderam que têm planejamento financeiro. Por outro lado, entre as pessoas com mais de 60 anos, apenas 23% disseram planejar suas finanças.
O maior equilíbrio é visto entre 25 a 40 anos, onde 51% têm planejamento e 49% não têm. Há uma diferença por classe social também: 86% dos entrevistados que pertencem à classe A possuem planejamento financeiro.
A pesquisa da Nexus também mostrou que metade (50%) dos entrevistados disse nunca (24%) ou raramente (26%) conseguir guardar dinheiro de forma regular. Outros 16% responderam às vezes, 19% conseguem guardar dinheiro de forma regular na maioria dos meses e 15%, em todos os meses.
“Quem têm menos estudo, costuma ocupar cargos que ganham menos, daí o alto índice desses brasileiros nas classes A, B ou C com muita dificuldade em poupar. Já entre os mais jovens, que usualmente ainda possuem algum tipo de auxílio financeiro da família, mais da metade consegue economizar, pelo menos, na maioria dos meses”, destaca o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski.
A pesquisa abordou também por região do Brasil, mostrando que entre os moradores do Sul, 79% dos entrevistados planejam suas finanças, enquanto no Nordeste chega a 45% e no Sudeste a 43%. Norte e Centro-Oeste ficaram com 40% dos entrevistados planejando suas finanças.
Metodologia
Nesta pesquisa, a Nexus, empresa que faz pesquisa de opinião e análise de dados com auxílio de tecnologias como a inteligência artificial, realizou 1.010 entrevistas online. Os entrevistados tinham a partir de 16 anos e eram das classes A, B e C dos 26 Estados e Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas nos dias 8 e 9 de agosto de 2025.
A margem de erro no total da amostra é de 3 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%. A empresa considerou as classes A, B e C segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep). Somadas, essas classes representam, aproximadamente, 120 milhões de brasileiros. A renda média de quem está na classe mais alta (A) é de R$ 26.811,68 e na classe mais baixa (C2) é de R$ 2.403,04.
Por: Estadão Conteúdo
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