Polícia prende investigados e apreende adolescente por estupro vulnerável coletivo

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Imagem: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia, com o apoio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupo de Investigação de Homicídios – 5ª DRP, prendeu em flagrante, nesta terça-feira (3), duas pessoas e apreendeu um adolescente pelo crime de estupro de vulnerável coletivo. Os dois maiores de idade também foram autuados pelos crimes de corrupção de menor e importunação sexual.

Após receber a informação de que uma adolescente de 17 anos havia dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, em estado de embriaguez profunda e apresentando sinais claros de abuso sexual, uma equipe de policiais civis dirigiu-se até a unidade de saúde, onde entrevistou a genitora da vítima. A mãe relatou que sua filha havia saído de casa na noite anterior, informando que iria para a escola.

No entanto, por volta das 5 horas da manhã, ao acordar, percebeu que a filha não havia retornado. Diante do desaparecimento, acessou a localização do aparelho celular da adolescente e se dirigiu até o endereço indicado. Ao chegar ao local, foi recebida por vários indivíduos que, de forma insistente e agressiva, negaram que a jovem estivesse ali e tentaram impedir sua entrada.

Após muita insistência, a genitora conseguiu adentrar o imóvel e encontrou sua filha desacordada em um dos cômodos, enrolada em um lençol. Ao ser despertada, a vítima demonstrava confusão mental e conseguiu apenas informar que sentia intensas dores nas regiões íntimas. A mãe, então, conduziu a filha até a UPA, onde os profissionais de saúde constataram sinais compatíveis com violência sexual e imediatamente acionaram a PCGO.

Com base nas informações obtidas, os policiais retornaram ao local e encontraram três indivíduos, sendo um menor e dois maiores de idade, em estado de alteração psicológica, possivelmente em razão do uso de substâncias entorpecentes. No mesmo local, havia outra adolescente de 17 anos, que relatou em sede policial ter sido importunada sexualmente por um dos indivíduos. A jovem foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde os exames periciais confirmaram a ocorrência de diversos tipos de abuso sexual.

A investigação preliminar apontou que os autores teriam colocado substâncias ilícitas nas bebidas das vítimas, a fim de facilitar a prática dos crimes. Diante de todo o contexto, foi dada a voz de prisão aos autores e eles foram conduzidos a DPCA para a lavratura do auto de prisão em apreensão.

As diligências prosseguem sob responsabilidade da DPCA, visando à completa elucidação dos fatos e à responsabilização de possíveis outros envolvidos.

Fonte:Polícia Civil

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