PCGO prende duas mulheres de associação criminosa especializada em furtos no entorno do DF – Policia Civil do Estado de Goiás

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A Polícia Civil de Goiás, por intermédio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Luziânia – 5ª DRP, deu cumprimento nesta terça-feira (21) a mandados de prisão preventiva contra duas integrantes de uma associação criminosa dedicada a furtos qualificados em estabelecimentos comerciais nas cidades do entorno do Distrito Federal. A ação resulta da integração de duas apurações distintas conduzidas pelo Geic, referentes aos crimes de associação criminosa e furto qualificado mediante concurso de pessoas. Os crimes investigados ocorreram em uma rede de supermercados e em uma loja de shopping em Luziânia.

As investigadas presas, Rafaela Cristina Santos Viana (22 anos) e Érica Brenda da Silva Borges (26 anos), foram identificadas como membros do grupo. É importante mencionar que ambas possuem histórico de crimes patrimoniais e são apontadas como responsáveis por múltiplos furtos a grandes comércios em Goiás, no Distrito Federal e em outras unidades federativas.

A apuração revelou um método de atuação organizado e reiterado. O grupo operava com divisão de funções: enquanto alguns integrantes desviavam a atenção dos funcionários, as demais subtraíam as mercadorias. Havia um planejamento prévio sobre os alvos, horários e a partilha dos bens obtidos. Durante o furto no shopping de Luziânia, o grupo levou, em poucos minutos, aproximadamente R$ 6,8 mil em produtos (roupas, perfumes e bolsas). Já na ação no supermercado, a atuação coordenada gerou um prejuízo de R$ 1,3 mil.

Diante do conjunto probatório reunido, o Geic de Luziânia representou pela prisão preventiva das envolvidas, sendo que três delas já tinham sido presas na operação policial, no início deste mês, enquanto as outras duas encontravam-se foragidas.

A divulgação das imagens e qualificação das presas segue os termos da Lei 13.869/2019 e das portaria normativa nº 547/2021/DGPC, conforme despacho do delegado responsável. Tal medida visa o interesse público, facilitando a identificação das autoras por outras possíveis vítimas ou testemunhas, e auxiliando em outros inquéritos, uma vez que contumazes na prática de crimes patrimoniais e investigadas também por organização criminosa em outros estados.

PCGO: investigar para proteger 🚔

 

 



Fonte:Polícia Civil

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