Paulinho rende frutos ao Palmeiras apesar de lesão e faz Leila ir da contradição ao acerto


“O Palmeiras não é departamento médico”, disse Leila Pereira quando questionada em novembro de 2024 se pensava em contratar Neymar. Na ocasião, também afirmou que jamais traria um jogador que “não esteja apto a jogar imediatamente”. Tais palavras não foram levadas à risca pela presidente, não à toa ela contratou Paulinho, que demorou a estrear porque chegou lesionado e vai desfalcar o time pelo resto deste ano, mas ajudou muito durante o pouco tempo em que esteve em campo.

O atacante de 24 anos só estreou em abril, após se recuperar de cirurgia para corrigir fissura óssea na perna direita, sofrida quando ainda atuava pelo Atlético-MG. Mesmo operado, continuou com problemas físicos e sem condições de atuar por 90 minutos. Nesta semana, vai passar por uma nova operação que o impede de jogar até o final da temporada.

Apesar de as condições terem permitido Paulinho a começar apenas um jogo como titular – em maio, contra o São Paulo -, não restam dúvidas de que o investimento de US$ 18 milhões (cerca de R$ 115 milhões na cotação da época) valeu a pena até agora.

A certeza começa pelo retorno financeiro gerado por meio do desempenho desportivo do jogador palmeirense durante o Mundial de Clubes, nos Estados Unidos.

O gol marcado por ele na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, na prorrogação das oitavas de final, rendeu ao Palmeiras uma premiação de valor equivalente a 70% do que a diretoria palmeirense pagou para contratá-lo. A Fifa pagou, pela classificação às quartas de final, a quantia de US$ 13,125 milhões (R$ 72,8 milhões).

Antes, Paulinho já havia ajudado ao sair do banco na segunda metade da etapa final para marcar o primeiro gol alviverde no empate por 2 a 2 com o Inter Miami, em partida na qual o time americano vencia por 2 a 0.

O gol do camisa 10, aos 35 minutos, somado à bola colocada na rede por Maurício, aos 42, garantiram ao Palmeiras a classificação na liderança do grupo e US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões), valor pago pela Fifa por empates na primeira fase do Mundial.

Como Paulinho tem apenas 24 anos e vínculo até 2029, o clube alviverde ainda tem muito a extrair do atleta nos próximos. De qualquer forma, teve de ir ao mercado para ampliar o leque de possibilidades ofensivas à disposição do técnico Abel Ferreira, que perdeu também Estêvão, agora oficialmente jogador do Chelsea.

Na segunda-feira, o atacante paraguaio Ramón Sosa foi apresentado como reforço e recebeu a camisa 19 das mãos da presidente Leila Pereira. Com passagens recentes pelo Nottingham Forest, da Inglaterra, e destaque no Talleres, da Argentina, o jogador de 25 aguarda a regularização de seu nome no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para que possa estrear na quarta-feira, contra o Mirassol, pelo Brasileirão.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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