Aos 44 anos, a paraciclista Sabrina Custódia da Silva tornou-se a primeira brasileira recordista mundial da história da modalidade e, de quebra, faturou a medalha de ouro no Campeonato Mundial disputado no velódromo olímpico do Rio de Janeiro. Na noite de quinta-feira (16), ela foi campeã da prova de contrarrelógio de 1 quilômetro da classe WC2 (competidores com deficiência físico-motora), com o tempo recorde de 1min20s020. A prata ficou com a suíça Flurina Rigling e o bronze com a alemã com Maike Hausberger.
“A hora chegou, e não foi só o título mundial, teve o recorde mundial! É muita emoção para um dia só. Treinei muito este ano, me preparei demais para chegar neste momento. Mas mesmo sabendo que estava pronta, a ficha não caiu ainda”, disse a paulista de São José dos Campos, que ano passado já conquistara prata no Mundial.
Women C2 1km Time Trial podium 👇
🥇 Sabrina Custodia da Silva 🇧🇷
🥈 Flurina Rigling 🇨🇭
🥉 Maike Hausberger 🇩🇪📍 2025 UCI #ParaCycling Track World Championships
#Rio2025 pic.twitter.com/vdiBaEPjt0— UCI Para-Cycling (@UCI_paracycling) October 16, 2025
O Brasil também assegurou prata com Victória Barbosa no sprint na categoria W1 (atletas com deficiência físico-motora). Ela liderava a prova, mas acabou superada na volta decisiva pela australiana Tahlia Clayton-Goodie, que arrematou o ouro.
Outro destaque no primeiro dia do Mundial foi a estreia de Jerusa Geber, multicampeã no atletismo paralímpico, que disputou a prova mista de contrarrelógio de 750m na bicicleta dupla (tandem). Ela competiu com Carolina Barbosa, ao lado da dupla de Bruno Bonfim dos Santos e o piloto Endrigo Rosa. No qualificatório eles ficaram em quinto lugar e não avançaram à final.
O Mundial de paraciclismo de pista vai até domingo (19), com entrada gratuita. No sábado (18), há provas pela manhã – a partir das 10h (horário de Brasília) e à tarde. Já no domingo (19), as disputas têm início às 9h.
Fonte: Agência Brasil