O ouro recuou nesta quinta-feira, 22, pressionado pela valorização do dólar norte-americano e por um movimento de realização de lucros, após o metal atingir a máxima em duas semanas no início da sessão.
Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o contrato do ouro para entrega em junho caiu 0,56%, fechando a US$ 3.295 por onça-troy. Mais cedo, chegou a tocar os US$ 3.346,80 – o maior valor em 14 dias, segundo analistas.
A moeda norte-americana ganhou força após a Câmara dos Deputados dos EUA aprovar o projeto de lei fiscal e orçamentário do presidente norte-americano, Donald Trump, que inclui um aumento no teto da dívida.
“O índice de incerteza sobre a política fiscal dos EUA subiu para níveis recordes em meio aos debates sobre o projeto de lei tributária e as perspectivas de longo prazo”, comentou Tim Baker, do Deutsche Bank Research.
Segundo ele, o cenário fiscal conturbado, somado ao rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moodys, tem sustentado a demanda por ativos considerados seguros, como o ouro, nos últimos dias.
No entanto, o movimento desta quinta-feira refletiu um ajuste técnico após ganhos recentes. Para os analistas da ANZ Research, “o cenário econômico continua desafiador em meio ao impasse orçamentário nos EUA”.
Apesar da correção pontual, a perspectiva de médio a longo prazo para o ouro permanece favorável. “Essa situação pode ser uma crise para muitos ativos, mas é o cenário ideal para o ouro”, disse Rick Kanda, da The Gold Bullion Company. “O rebaixamento da Moodys sinaliza preocupação crescente com a estabilidade do crédito americano, e os temores inflacionários ainda estão no radar. Isso faz com que investidores busquem segurança no ouro físico.”
No radar dos investidores, também está a tensão geopolítica. A quinta rodada de negociações nucleares entre Estados Unidos e Irã está marcada para esta sexta-feira.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Por: Estadão Conteúdo
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