O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 4, após renovar sua máxima por duas sessões consecutivas. Além da realização de lucros, pesou no metal um dólar fortalecido, o que torna o ativo, cotado na moeda americana, mais caro para detentores de outras divisas. Ainda assim, analistas observaram um cenário propício para preços elevados, especialmente levando em conta o Federal Reserve (Fed). Nesta sexta, 5, o “payroll” de agosto nos Estados Unidos deverá oferecer sinais dos próximos passos da autoridade.
O ouro com vencimento em dezembro encerrou em baixa de 0,79%, a US$ 3.006,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex).
Nigel Green, CEO do deVere Group, afirma: “A alta do ouro para território recorde ressalta a dimensão do desconforto entre os investidores. Atualmente, prevemos que o preço atingirá US$ 5 mil a onça até o final do primeiro trimestre de 2026. Os fatores determinantes já estão presentes e o impulso está se intensificando”. A expectativa é que o Fed anuncie um corte nas taxas de juros este mês, à medida que o mercado de trabalho dos EUA se enfraquece e os riscos de recessão aumentam. Taxas mais baixas reduzem o apelo de depósitos em dinheiro e títulos do governo, ao mesmo tempo em que dão suporte ao ouro em barras.
Ao mesmo tempo, as tensões comerciais e a incerteza fiscal sob o governo do presidente Donald Trump continuam perturbando os mercados. “O ouro prospera em ambientes onde os governos parecem imprevisíveis”, observa Green. “Ataques à independência do Fed, políticas comerciais erráticas e déficits crescentes são elementos que corroem a confiança nas moedas fiduciárias. Os investidores respondem recorrendo a ativos politicamente neutros e globalmente reconhecidos”, aponta Green.
Segundo o Sucden Financial, a demanda dos bancos centrais continua fornecendo uma base sólida aos preços. As compras do setor oficial devem ultrapassar mil toneladas pelo quarto ano consecutivo, refletindo uma mudança persistente na estratégia de reservas. A última pesquisa do World Gold Council indica que quase metade dos bancos centrais planeja aumentar as alocações de ouro, a maior parcela já registrada. Essa tendência reforçou um piso de preço em torno de US$ 3.280 a onça, mesmo com a flutuação dos fluxos especulativos.
Por: Estadão Conteúdo
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