O ouro fechou em alta modesta nesta terça-feira, 9, depois de ter superado a marca de US$ 3.700 pela primeira vez em sua série histórica. Os preços do metal precioso foram impulsionados após ataque inesperado de Israel contra o Catar e revisão para baixo nos números de emprego dos EUA reforçarem a perspectiva global incerta.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 0,13%, a US$ 3.682,20 por onça-troy, renovando maior nível histórico de fechamento.
O metal precioso operou volátil nesta manhã e chegou a flertar com território negativo, mas se recuperou no início da tarde. O TD Securities avalia que todos os mercados financeiros têm apresentado dinâmicas “tóxicas” de volume em ativos e portfólios, apontando que há sinais de iminentes operações de vendas generalizadas.
O pesquisador sênior do Instituto Brookings, Robin Brooks, analisa que os mercados estão agindo de maneira “estranha” desde o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em Jackson Hole. A precificação solidificada de cortes de juros pelo BC americano neste ano consolidou o ouro como ativo seguro e mantém o dólar praticamente estável, ponderou.
Analista do MUFG, Soojin Kim nota que o metal precioso já valorizou mais de 40% em 2025, apoiado por compras de bancos centrais, demanda de ativos seguros e tensões geopolíticas. Nesta terça, os preços tiveram um salto logo após Israel atacar Doha, capital do Catar, em operação para assassinar autoridades do Hamas. O movimento se manteve depois que o Departamento do Trabalho dos EUA revisou para baixo o número de empregos gerados nos 12 meses até março de 2025, sinalizando fraqueza maior que a estimada do mercado de trabalho americano.
Para o Commerzbank, contudo, os dados do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA podem mudar completamente o rumo do ouro. “Os números da inflação americana tem potencial para provocar uma correção acentuada nos mercados se mostrarem salto nos preços ou para impulsionar novas máximas do ouro, se vier surpreendentemente fraco”, prevê.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Por: Estadão Conteúdo
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