O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, conclamou as forças policiais a promoverem uma integração entre as instituições de segurança pública para o enfrentamento ao crime organizado que avança na fronteira com o Paraguai. “Ou vencemos juntos ou perderemos sozinhos”, alertou Andrei.
“É fundamental que uma iniciativa conjunta com órgãos parceiros seja construída, especialmente nesta fronteira, considerada prioritária para a segurança pública”, enfatizou o chefe da PF.
A mensagem de Andrei foi dada durante encontro em Foz do Iguaçu, nesta quarta, 28, que reuniu representantes da cúpula da segurança pública nacional e dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná para discutir o grande desafio do combate às facções que se deslocam pela fronteira com o Paraguai com carregamentos de drogas, armas e cigarros contrabandeados.
“Nosso convite é direto, leal e sincero”, instigou o diretor. “Queremos uma iniciativa perene, com cada instituição cumprindo seu papel com excelência. Fazer planos é fácil; difícil é tirá-los do papel e colocá-los em prática”, ele disse.
A plateia que ouviu o recado de Andrei era formada por dirigentes da Receita, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal e também das Secretarias de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul e Paraná e os comandantes das polícias civis, militares e dos corpos de bombeiros desses estados e do Comando Tripartite – cooperação policial internacional entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Andrei destacou que a aliança entre instituições “tem sido cada vez mais fortalecida”. Em sua avaliação, “excelentes resultados têm sido alcançados por meio dessa parceria”.
O diretor-executivo da PF, William Murad, exibiu um projeto-piloto desenvolvido pela Polícia Federal, com a participação de unidades do Paraná e de Mato Grosso do Sul, com foco no enfrentamento integrado aos crimes transfronteiriços.
A iniciativa se destaca pela “escuta ativa, diagnóstico preciso e construção coletiva de soluções, reunindo áreas estratégicas como investigação, inteligência, logística e operações”.
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, anotou que “é fundamental apoiar todas as ações voltadas à segurança pública”. Para ele, “é indispensável a união entre as forças de segurança”.
Para o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, a integração é o único caminho possível. “O crime se organiza onde o Estado deixa lacunas, onde as polícias não interagem, não se comunicam.”
O secretário nacional de segurança substituto, Rodney da Silva, observou que a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) “não pode ser vista apenas como um banco de fomento”.
Por: Estadão Conteúdo
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