Nestlé e BB lançam crédito de R$ 100 mi para reduzir emissões na produção de leite


A Nestlé e o Banco do Brasil anunciaram uma parceria que disponibilizará, inicialmente, R$ 100 milhões em linhas de crédito rural para financiar práticas de agricultura regenerativa em fazendas de leite do programa Nature por Ninho. O objetivo é acelerar a descarbonização da cadeia produtiva por meio de assistência técnica e financeira, informaram as empresas em nota.

Pelo acordo, a Nestlé atuará como elo entre o Banco do Brasil, responsável pela concessão do crédito, e os produtores de leite.

A iniciativa inclui orientação técnica sobre o uso dos recursos em práticas regenerativas e de baixo carbono, como manejo de solo, bem-estar animal, uso de energia limpa e técnicas agrícolas sustentáveis.

“A parceria com o Banco do Brasil rompe uma das principais barreiras para a transição em escala: o acesso ao financiamento com taxas competitivas. Acelerar a transformação da cadeia do leite é parte central da nossa estratégia porque traz mais eficiência para os produtores, mais resiliência para os sistemas produtivos e, como consequência, a descarbonização da operação”, afirmou a head de agricultura regenerativa da Nestlé, Bárbara Sollero, em nota.

O diretor de Corporate and Investment Bank do Banco do Brasil, João Fruet, destacou que o convênio amplia a aplicação sustentável do crédito rural. “A parceria com a Nestlé é um exemplo concreto de como o Banco do Brasil atua para alavancar a aplicação sustentável do crédito rural e promover o desenvolvimento das cadeias produtivas. O convênio permite ao produtor rural a obtenção de financiamentos com taxas competitivas e à empresa conveniada, a originação da matéria destinada à sua produção”, disse.

Criado há mais de 15 anos, o Nature por Ninho reúne cerca de 1.000 produtores parceiros em todo o País. Os participantes são remunerados conforme implementam práticas sustentáveis e regenerativas, avaliadas em quatro níveis – Bronze, Prata, Ouro e Diamante – acompanhadas de validações independentes e bonificações proporcionais.

Na safra 2024/25, as fazendas classificadas no nível Ouro reduziram em 16% a aplicação de nitrogênio sintético e em 8% o custo de produção da silagem, além de cultivarem 47% mais variedade de espécies em relação às propriedades convencionais.

Segundo a Nestlé, essas fazendas produziram com uma pegada de carbono 39% menor. Desde o início do programa, mais de 1 bilhão de copos de leite já foram produzidos a partir de fazendas com práticas avançadas em agricultura regenerativa. O Brasil é a maior operação global da Nestlé na compra de leite fresco e, segundo a companhia, uma vitrine em práticas regenerativas.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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