Por Geovani Bucci (Broadcast), Gabriel de Sousa (Broadcast) e Bruna Rocha – 09/09/2025 16:31
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou indiretamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira, 9, ao afirmar que os países da América do Sul não necessitam de “intervenção estrangeira” nem de “ameaças” às suas soberanias.
Em evento em Manaus (AM), Lula defendeu o combate ao crime organizado e a proteção da floresta amazônica. O petista participou da inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, criado para articular a colaboração entre os nove países amazônicos e os nove Estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal. A cerimônia contou com a presença do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e da vice-presidente do Equador, María José Pinto.
“Não precisamos de intervenções estrangeiras nem de ameaças à nossa soberania. Somos perfeitamente capazes de ser protagonistas das nossas próprias soluções”, disse o presidente. “É a primeira vez na história da Amazônia que tantos atores se reúnem no mesmo espaço físico em torno de um objetivo comum.”
Lula também destacou a recente operação contra o crime organizado na Faria Lima, no Brasil, que classificou como a “maior da história” contra o “andar de cima” dessas organizações. Lula afirmou que não se pode permitir que moradores das periferias, povos indígenas e comunidades ribeirinhas tenham suas vidas marcadas pela violência, enquanto os grandes líderes criminosos seguem impunes. “O governo está ao lado desse povo sofrido e mantém uma postura firme e decisiva contra o crime”, disse.
Lula vem repetindo o discurso de reforço da soberania nacional desde que os Estados Unidos começaram a aplicar punições ao Brasil e a autoridades do País, usando como justificativa o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta terça-feira, a Casa Branca se manifestou sobre possíveis novas sanções ao Brasil. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou Trump não vai hesitar em usar o poder econômico e militar dos EUA para “proteger a liberdade de expressão” no mundo.
“Eu não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje, mas posso dizer que isso é uma prioridade para a administração e o presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”, disse a porta-voz.
Por: Estadão Conteúdo
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