O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), instaurou um inquérito contra a deputada federal foragida Carla Zambelli (PL-SP) para apurar supostos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
A assessoria de Zambelli não se manifestou sobre o caso. A deputada segue sem defesa nos autos, desde que seu advogado alegou “motivos pessoais” e deixou sua defesa. Moraes determinou agora que a Defensoria Pública da União (DPU) represente a parlamentar.
O despacho assinado pelo ministro nesta quarta-feira, 4, foi motivado pelo anúncio da deputada de que deixou o Brasil sem intenção de retornar. Segundo o documento, ela fugiu para não cumprir a lei e a decisão judicial, que no mês passado a condenou a 10 anos de prisão pelo ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023.
Moraes solicitou à Polícia Federal (PF) que ouça Zambelli sobre os crimes apurados em no máximo 10 dias, e que os esclarecimentos poderão ser feitos por escrito, já que ela está fora do País. O ministro também determinou que o conteúdo das redes sociais, que foram tirados do ar nesta quarta, sejam preservados pela PF.
Moraes também pediu ao Banco Central que informe com detalhes todos os Pix recebidos pela deputada nos últimos 30 dias. A parlamentar estava pedindo doações aos seguidores, e colocou seus dados bancários na descrição dos perfis, afirmando que o dinheiro a ajudaria a pagar multas impostas pela Justiça.
O pedido de investigação feito pelo ministro é semelhante à abertura de inquérito na semana passada, autorizada por ele, para investigar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Nesse caso, além da instauração do inquérito, Moraes também determinou o monitoramento e a preservação das publicações de Eduardo nas redes, e os depoimentos do deputado e de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirmou bancar o filho dos Estados Unidos. Bolsonaro está sendo ouvido sobre o caso na tarde desta quinta, 5.
O nome de Zambelli foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, por solicitação de Moraes, que também decretou a prisão preventiva da deputada. A partir de agora, ela pode ser presa fora do Brasil.
Por: Estadão Conteúdo
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