Minuta prevê cessar-fogo de 60 dias em Gaza, troca de reféns e mais ajuda humanitária


Novos detalhes da proposta de cessar-fogo em Gaza vieram à tona neste domingo, 6, enquanto Israel enviava uma delegação de negociadores ao Catar e antes da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca para conversas sobre um acordo. Dentro do território palestino, autoridades da área de saúde informaram que ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 38 pessoas.

“Há 20 reféns que estão vivos, 30 mortos. Estou determinado, estamos determinados, a trazê-los todos de volta. E também estaremos determinados a garantir que Gaza não represente mais uma ameaça para Israel”, disse Netanyahu antes de partir para os Estados Unidos, enfatizando o objetivo de eliminar o poder militar e administrativo do Hamas.

Uma fonte familiarizada com as negociações compartilhou com a Associated Press uma cópia da última proposta de cessar-fogo submetida por mediadores ao Hamas, e sua veracidade foi confirmada por outras duas fontes com conhecimento do documento.

O documento descreve planos para um cessar-fogo de 60 dias durante o qual o Hamas entregaria 10 reféns vivos e 18 mortos. Simultaneamente, as forças israelenses se retirariam para uma zona tampão ao longo das fronteiras de Gaza com Israel e Egito, e quantidades significativas de ajuda seriam fornecidas. O documento diz que a ajuda seria distribuída por agências das Nações Unidas e pelo Crescente Vermelho Palestino. O texto não especifica o que acontecerá com a Fundação Humanitária de Gaza, a organização americana que tem distribuído ajuda alimentar desde maio. Israel quer que ela substitua o sistema coordenado pela ONU.

Como em acordos de cessar-fogo anteriores, prisioneiros palestinos mantidos em instalações israelenses seriam libertados em troca dos reféns, mas o número ainda não foi acordado.

A proposta não garante um fim permanente à guerra – uma condição exigida pelo Hamas -, mas diz que negociações para um cessar-fogo permanente ocorreriam durante os 60 dias. Durante esse tempo, “o presidente Trump garante a adesão de Israel” à suspensão das operações militares, diz o documento, acrescentando que Trump “anunciará pessoalmente o acordo de cessar-fogo”.

A garantia pessoal de Trump parece ser uma tentativa de tranquilizar o Hamas de que Israel não retomará unilateralmente os ataques, como fez em março durante um cessar-fogo anterior, quando as negociações para estendê-lo estagnaram.

Trump disse na semana passada que Israel havia concordado com os termos para um cessar-fogo de 60 dias, mas não está claro se os termos eram aqueles do documento visto pela AP>/i>. O Hamas solicitou algumas mudanças, mas não as especificou.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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