A taxa de desemprego cresceu em 25 das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, o avanço foi considerado estatisticamente significativo em apenas 12 delas. As demais oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, informou o IBGE.
No primeiro trimestre, houve estabilidade na taxa de desemprego ante o trimestre imediatamente anterior no Amapá (em 8,7%) e no Distrito Federal (9,1%). Nenhum estado teve queda na taxa de desemprego no período.
Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7% no primeiro trimestre de 2025.
“O mercado de trabalho continua forte. O aumento na taxa é menor do que a média para primeiros trimestres”, disse William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE. “É o menor valor (na taxa de desemprego) para um primeiro trimestre desde o inicio da série”, disse.
Segundo Kratochwill, o resultado mostra que o mercado de trabalho foi capaz de absorver trabalhadores temporários contratados no quarto trimestre de 2024.
Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,9% para 6,2% no período. Apesar do aumento sazonal da taxa de desemprego, o estado registrou uma abertura de 246 mil vagas com carteira assinada no primeiro trimestre.
“São Paulo é o principal estado econômico. São Paulo está mostrando que o mercado de trabalho está aquecido, e com mais formalidade”, avaliou o pesquisador do IBGE.
Questionado sobre as disparidades no nível de formalização no mercado de trabalho
o entre as diferentes regiões do País, Kratochwill explicou que “a informalidade é maior nos estados que têm uma menor complexidade econômica”. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no País foi maior nos estados do Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).
Quanto ao desemprego de longa duração, Kratochwill ressaltou que o número de pessoas procurando emprego há mais de um ano foi o menor da série para primeiros trimestres: 2,214 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025, mais um indicativo da resiliência do mercado de trabalho.
Por: Estadão Conteúdo
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