Por Redação O Estado de S. Paulo* – 10/10/2025 14:59
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, se emocionou ao receber a notícia de que tinha vencido o Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira, 10. Em uma ligação com o diretor do comitê norueguês do Nobel, Kristian Berg Harpviken, antes do anúncio oficial, Machado agradeceu a honraria e disse que o prêmio não era só dela, mas de “toda uma sociedade’.
A líder da oposição da Venezuela foi elogiada por ser uma “figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida – uma oposição que encontrou um ponto comum na demanda por eleições livres e governo representativo”, disse Jørgen Watne Frydnes, presidente do comitê norueguês do Nobel.
“No último ano, a Sra Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças à sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões. Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem”, disse Frydnes.
Em uma publicação na rede social X depois de receber a notícia, María Corina Machado dedicou a vitória ao presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, que era um dos cotados a receber o Nobel.
“Este imenso reconhecimento da luta de todos os venezuelanos é um ímpeto para concluir nossa tarefa: alcançar a liberdade”, escreveu ela na rede social X. “Hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, o povo dos Estados Unidos, os povos da América Latina e as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia. Dedico este prêmio ao povo sofredor da Venezuela e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa”.
A líder, que já conquistou três importantes prêmios internacionais – o Nobel, o Sakharov e o Václav Havel – vive na clandestinidade desde a contestada vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de julho de 2024, denunciadas como fraudulentas pela oposição.
Machado também conversou com seu aliado político, Edmundo González Urrutia, por telefone. “O que é isso? Eu não posso acreditar, estou chocada!”, disse a líder venezuelana.
Prêmio Nobel
Machado foi premiada “por seu incansável trabalho de promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”, anunciou o presidente do Comitê, Jørgen Watne Frydnes.
“É um dos exemplos mais extraordinários da coragem civil na América Latina em tempos recentes”, destacou.
Segundo ele, a líder venezuelana se impôs como “uma figura fundamental unificadora em uma oposição política que antes esteve profundamente dividida” e que agora exige “eleições livres e um governo representativo”.
“Apesar de enfrentar sérias ameaças contra sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que tem inspirado milhões”, acrescentou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, que avaliou que a Venezuela “evoluiu de um país próspero e relativamente democrático para um Estado brutal e autoritário”.
*Com informações da Associated Press.
Por: Estadão Conteúdo
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