O ator Marcelo Faria foi diagnosticado com herpes-zóster há cerca de três anos e contou nesta semana sobre sua experiência com a doença. “Foi muito desagradável, muito ruim, porque eu não conseguia dormir”, disse o artista.
Também conhecida como “cobreiro”, a doença é causada pelo mesmo vírus que provoca a catapora, o varicela-zóster, e tem como principais características a dor intensa nos nervos, com sensação de queimação ou formigamento, além de lesões na pele. Após a primeira infecção, geralmente na infância, o vírus fica adormecido no organismo e pode ser reativado principalmente na fase adulta ou quando há comprometimento da imunidade.
No caso do ator, os sintomas apareceram durante uma viagem ao exterior. “Tínhamos marcado uma viagem para a Europa no aniversário da minha mulher. E eu fui com aquele troço, cara”, disse ele, em entrevista ao jornal O Globo.
A sensibilidade trazida pelo herpes-zóster fez com que Faria precisasse fazer adaptações na rotina. “A água tinha de ser mais fria, porque a água quente é uma coisa que atrapalha o tratamento. Hoje eu já sou vacinado, mas vou te falar que sinto na minha pele até hoje. É uma doença que não desejo para ninguém. É muito ruim”, disse.
Em setembro, por meio de vídeo publicado em sua conta no Instagram, o ator alertou sobre os sintomas do herpes-Zóster e divulgou uma consulta pública do governo para avaliar a possibilidade de incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). O público-alvo dessa vacina seriam idosos com mais de 80 anos e adultos imunocomprometidos. A pesquisa se encerrou no início de outubro, com 2,1 mil contribuições. Ainda não é possível ver o resultado.
“Hoje quero compartilhar com vocês uma experiência que vivi na pele: eu tive o Herpes-Zóster. Foi inesperado, foi doloroso e me marcou bastante”, iniciou o ator, nas redes sociais. “No meu caso, tive logo ao completar 50 anos. Descobri na prática como essa doença pode impactar a nossa vida.”
Por:Estadão Conteúdo








