O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decolou neste domingo para Nova York onde, na próxima terça-feira (23), discursa na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também participa de encontros sobre meio ambiente, a Palestina e sobre a democracia.
Será a primeira vez que o petista estará no mesmo ambiente que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que o Republicano voltou à Casa Branca neste ano. O norte-americano impôs tarifas comerciais de 50% a parte dos produtos brasileiros exportados para os EUA e tem ameaçado com mais sanções por conta da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Lula é o primeiro a discursar na ONU e, logo depois na tribuna, é a vez de Trump. É possível que ambos se encontrem nos bastidores entre um discurso e outro.
O presidente deve aproveitar a audiência global ONU para dar um recado ao norte-americano em discurso. A ideia é defender a soberania, democracia e multilateralismo.
O tom a ser usado pelo brasileiro deve ser, contudo, mais ameno do que aquele adotado em um palanque eleitoral, evitando ataques diretos ao chefe da Casa Branca, apesar da atual crise entre os dois países. Lula deve defender o reconhecimento do Estado da Palestina, tema recorrente em seus discursos desde o início do conflito na Faixa de Gaza. Também deverá reiterar a necessidade de uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia, posicionamento que mantém desde o início do mandato.
Zelensky
O governo brasileiro tem interesse em uma reunião bilateral de Lula com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York na próxima semana, apurou o Broadcast Político.
Há alguns entraves principais para que a reunião aconteça, apesar de fontes do governo brasileiro dizerem que o interesse na reunião é mútuo – tanto por parte da Ucrânia, que fez o pedido, quanto por parte do Brasil. O primeiro deles é que Zelensky, por motivos de segurança, compartilha poucos detalhes sobre sua agenda, o que dificulta essa definição.
Por outro lado, o Brasil afirma ter recebido cerca de 30 pedidos de reuniões bilaterais. A definição só deve ocorrer por parte da equipe de Lula de domingo, 21, para segunda-feira, 22. Por questões que são de praxe da diplomacia, as confirmações são feitas com pouca antecedência, de modo a deixar uma brecha para avaliar pedidos de última hora que podem ser mais urgentes, por exemplo.
Por: Estadão Conteúdo
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