O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado, 1º, que o investimento em bioeconomia pode ser considerado a principal ferramenta para evitar o desmatamento florestal. Em visita à cidade de Belém (PA), ele também destacou as potencialidades da Região Norte do País nesse modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos.
“Aos poucos nós vamos poder mostrar ao mundo que o Brasil não é só o Sul, não é só o Rio de Janeiro que é muito bonito, não é só São Paulo que é muito industrializado. É importante que as pessoas conheçam outras regiões do Brasil”, declarou em vídeo publicado nas redes sociais.
O presidente participou da entrega das obras de requalificação do chamado Porto de Outeiro e da ampliação e modernização do Aeroporto Internacional de Belém.
O investimento nos dois projetos soma R$ 683 milhões, no âmbito dos recursos destinados à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Ele não falou com a imprensa após a visita às obras; também não houve pronunciamentos públicos.
Lula sugeriu ainda que o problema do desmatamento poderia ser resolvido com a bioeconomia porque, segundo ele, haveria um “sentido econômico” no aproveitamento sustentável dos recursos naturais. “Os interesses econômicos da sociedade e das nossas famílias vão ser o fator preponderante para que ele [cidadão] não desmate mais e para que a gente crie um novo tipo de economia no Brasil. E o Pará pode ser a porta de entrada desse novo modelo de desenvolvimento”, avaliou.
A COP30 será realizada entre 10 e 21 de novembro, precedida pela Cúpula dos Líderes, nos dias 6 e 7 do mesmo mês. O encontro internacional reunirá chefes de Estado de dezenas de países, ministros e dirigentes de organizações internacionais.
Por: Estadão Conteúdo








