A BrasilAgro, que atua na produção e comercialização de grãos, fibras, cana e também na compra e venda de fazendas, registrou lucro líquido de R$ 61,3 milhões no quarto trimestre do ano-safra 2024/25, encerrado em 30 de junho, queda de 74% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o resultado havia sido de R$ 232,9 milhões. A receita líquida total da companhia caiu 34% no período, para R$ 340,7 milhões. Desse valor, R$ 228,7 milhões vieram das operações agrícolas, recuo de apenas 1%, enquanto R$ 112 milhões foram oriundos da venda de propriedades rurais, baixa de 61% ante o mesmo trimestre de 2024.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado apresentou retração de 73%, para R$ 72 milhões. O resultado foi pressionado principalmente por perdas em derivativos financeiros, que reverteram de ganho de R$ 13,1 milhões no 4T24 para perda de R$ 3,9 milhões no período. Esses contratos são utilizados para proteção contra oscilações de preços de commodities e câmbio.
Durante o trimestre, a companhia concluiu a venda da Fazenda Preferência, localizada em Baianópolis (BA), por R$ 141,4 milhões – equivalente a R$ 11.390,74 por hectare útil. A propriedade possui 17.799 hectares, dos quais 12.413 são cultiváveis, e havia sido adquirida em 2008. A transação gerou ganho contábil de R$ 106,7 milhões e taxa interna de retorno de 9,3% ao ano.
No acumulado do ano-safra 2025, a BrasilAgro obteve lucro líquido de R$ 138 milhões, baixa de 39% comparado aos R$ 226,9 milhões de 2024. A receita líquida total, no entanto, avançou 12%, para R$ 1,233 bilhão, puxada pela alta de 14% na receita das operações agrícolas, que somou R$ 877,4 milhões. O Ebitda ajustado anual totalizou R$ 267,3 milhões, recuo de 4%. Já o Ebitda ajustado das operações saltou para R$ 87,2 milhões, contra R$ 31,4 milhões registrados em 2024, impulsionado pela melhora das margens operacionais.
“Em 2025, o resultado positivo de R$ 20,9 milhões nas operações com derivativos foi impulsionado por ganhos nas estratégias de proteção de grãos (R$ 47,3 milhões) e de algodão (R$ 4,8 milhões), parcialmente compensados por perdas em swaps de dívidas (R$ 21 milhões) e com etanol (R$ 12 milhões)”, informou a companhia.
A administração destacou melhora significativa de margens em duas culturas principais. Na soja, a margem bruta anual foi de 17%, avanço de 9 pontos porcentuais, beneficiada por aumento de 16% no volume vendido e queda de 8% no custo unitário. No caso da cana-de-açúcar, a margem chegou a 30% no ano, alta de 17 pontos porcentuais, refletindo valorização do ATR – medida que calcula a quantidade de açúcar presente na cana e serve de referência para pagamento aos produtores.
A produção, contudo, foi impactada por eventos climáticos adversos entre fevereiro e março. A seca na Bahia afetou as culturas de soja, algodão e feijão, enquanto o excesso de chuvas em Mato Grosso prejudicou a qualidade da soja em algumas áreas da empresa.
Por: Estadão Conteúdo
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