Líderes globais manifestaram preocupação com o cenário econômico atual, destacando incertezas em torno da inflação e a necessidade de resolver disputas comerciais sem recorrer à escalada de conflitos durante as Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira, 24. A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que “a ansiedade é grande diante do que aconteceu no mundo econômico nas últimas semanas” e que “há uma grande nuvem de incerteza pairando sobre nossas cabeças”. A dirigente reconheceu que “há muita incerteza sobre o que vai acontecer”, mas afastou a hipótese de recessão no cenário base, ainda que a probabilidade tenha aumentado.
O Reino Unido se posicionou contra medidas protecionistas. A ministra das Finanças, Rachel Reeves, defendeu a derrubada de barreiras comerciais. “Queremos que barreiras comerciais, como tarifas, sejam removidas para todos”, disse, enfatizando que “livre comércio é ótimo para a economia global”. Ela também rejeitou medidas retaliatórias: “Reino Unido não vai retaliar tarifas e escalar guerra comercial”, pois “não é positivo para ninguém”. Reeves citou ainda negociações em andamento com países do Golfo e a Índia para firmar acordos de livre comércio.
O ministro das Finanças da Alemanha, Jörg Kukies, ressaltou a urgência de resolver as disputas tarifárias com os EUA. “Quanto mais cedo resolvermos tarifas, melhor. Temos o prazo de 90 dias”, alertou, destacando que “a cada dia que passamos com incertezas, mais investimentos em empresas são adiados”. Georgieva elogiou o pacote fiscal apresentado por Berlim, afirmando que ele transmite “confiança e terá efeitos positivos para a Europa”.
O ministro da Desregulação e Transformação da Argentina, Federico Sturzenegger, defendeu a “integração econômica para a América Latina” como estratégia essencial. O representante assegurou que “nunca mais teremos déficit fiscal”, prometendo superávit permanente. Em tom bem-humorado, Georgieva reagiu: “Esperamos que Argentina nunca mais tenha ‘impulso’ do FMI também”.
Reeves também comparou o espaço fiscal britânico ao de países como a Alemanha. “Não temos espaço fiscal”, admitiu, ao defender reformas “radicais” para estimular a economia e elevar os salários. “O que temos no Reino Unido é muita estabilidade política e financeira com reformas”, concluiu.
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