O humorista Léo Lins, condenado a oito anos e três meses de prisão por declarações consideradas preconceituosas em um show de stand-up divulgado no YouTube, se manifestou nas redes sociais sobre a recente polêmica envolvendo o empresário Roberto Justus, sua filha de cinco anos e um professor universitário.
A controvérsia teve início após a divulgação de imagens da pequena Vicky, filha de Justus com a influenciadora Ana Paula Siebert, usando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. A publicação gerou repercussão negativa nas redes sociais, com uma onda de comentários ofensivos. Um dos que mais chamou atenção foi o do professor aposentado Marcos Dantas, que escreveu “só guilhotina”. A frase viralizou e gerou indignação.
Diante da repercussão, Léo Lins usou seu perfil no Instagram para ironizar o tratamento dado ao caso, comparando com o processo judicial que enfrentou.
“Professor de faculdade federal escreve em rede social ‘só guilhotina’ para uma postagem que exibe uma criança com uma bolsa de 14 mil reais. Ainda bem que foi só a opinião de um professor em uma rede social e não uma piada de um comediante num palco de teatro, se não era pelo menos 8 anos de cadeia por discurso de ódio e incentivo à violência”, escreveu ele no Story.
Lembre a condenação de Léo Lins
A menção feita por Léo Lins remete ao próprio caso, no qual foi condenado devido ao conteúdo do show Perturbador, gravado em 2022. No espetáculo, ele fez declarações que atingiram diversos grupos sociais, incluindo negros, idosos, obesos, pessoas com HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência. O vídeo, publicado no YouTube, acumulava mais de três milhões de visualizações antes de ser retirado do ar por decisão judicial em agosto de 2023.
A Justiça Federal considerou a ampla divulgação do material e a grande quantidade de grupos atingidos como agravantes na definição da pena do comediante. Leia detalhes sobre a condenação aqui.
Repercussão e posicionamentos públicos
Roberto Justus e Ana Paula Siebert também se manifestaram. O casal repudiou os ataques contra a filha e informou que pretende tomar medidas legais contra os responsáveis pelas ofensas, ressaltando a gravidade da situação e a necessidade de impor limites ao discurso de ódio nas redes, especialmente quando envolve crianças.
“Poucas vezes nos posicionamos em virtude de críticas ou comentários desagradáveis. Mas instigar a morte e a violência não é aceitável e não pode se tornar ‘normal'”, escreveu o casal no Instagram.
Além dos pais, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também se pronunciou oficialmente. Em nota divulgada nessa segunda-feira, 7, a instituição reagiu ao comentário feito por Dantas, destacando que o professor está aposentado desde 2022 e não representa a instituição.
Por:Estadão Conteúdo
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