Um tribunal de apelações dos Estados Unidos decidiu neste sábado (11) que os soldados da Guarda Nacional enviados a Illinois pelo presidente Donald Trump poderão permanecer no Estado, mas não estão autorizados a atuar em patrulhas nem proteger prédios federais por enquanto.
A decisão foi tomada depois que a juíza federal April Perry suspendeu o uso das tropas por ao menos duas semanas. Ela entendeu que não há indícios de “perigo de rebelião” em Illinois durante a operação de endurecimento das políticas de imigração do governo Trump.
Segundo Perry, o envio de militares só se justificaria se o poder civil tivesse perdido o controle, o que não é o caso. “Não houve demonstração de que o poder civil tenha falhado”, escreveu a magistrada. “Os agitadores que violaram a lei foram presos, os tribunais estão funcionando e os agentes federais seguem cumprindo seu papel.”
A juíza citou inclusive os Federalist Papers, textos de 1787 que embasaram a Constituição americana, para reforçar que o recurso ao Exército deve ser usado apenas em situações extremas.
As tropas – cerca de 500 membros da Guarda Nacional de Illinois e do Texas – estão baseadas em um centro do Exército na cidade de Elwood, ao sudoeste de Chicago, e parte delas em um prédio do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Broadview.
O envio dos militares faz parte de uma disputa política e judicial sobre a estratégia de Trump de reforçar a presença federal em cidades americanas sob o argumento de conter o crime – alegação que, segundo dados oficiais, não é confirmada em todos os casos. Fonte: Associated Press
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Por: Estadão Conteúdo