João Fonseca ignora pressão, foca em ‘melhorar e evoluir’ e prevê estreia dura em Roland Garros


João Fonseca admitiu recentemente que a pressão custou concentração e acabou atrapalhando seu desempenho em quadra e ocasionando derrotas inesperadas. O jovem tenista brasileiro evita falar do assunto e foca em evoluir já a partir de Roland Garros, onde gosta de jogar. Não esconde, contudo, que terá uma estreia bastante difícil diante do polonês Hubert Hurkacz no Grand Slam francês.

“Sempre bom (estar aqui), em Paris a gente ouve muito pelo Guga. Mas foi meu primeiro Grand Slam como juvenil, e acho isso maravilhoso, já disse é o mais tradicional, bonito, pelo saibro mesmo. Nasci no saibro, gosto e acho lindo”, mostrou empolgação o brasileiro.

Focar em coisas positivas é seu lema para evitar sofrer mais uma vez com pressão, algo que vem o incomodando. ” Paris é diferente e não é que não gosto de falar de pressão, ela vai vir a todo custo, mas tenho de evitar, não ficar pensando nisso o tempo inteiro e sim no que tenho de fazer, trabalhar, melhorar, evoluir…”, frisou.

Sobre o rival da estreia, João Fonseca não escondeu que terá uma complicada batalha pela frente. “O jogo com o Hurkacz vai ser bem difícil, é um jogador com o qual nunca treinei, uma experiência nova”, avaliou, antes de exaltar o oponente. “Um jogador que é experiente no tour, não é a melhor superfície dele, mas é um Top 30 e já foi Top 15, Top 10, então vai ser muito difícil.”

O compatriota Thiago Monteiro também não escondeu o entusiasmo por voltar a jogar novamente em Roland Garros. Ele entrou direto na chave e terá o checo Vit Kopriva pela frente.

“Muito feliz por estar em Roland Garros mais uma vez e poder já estar na chave direto é um pouco mais tranquilo, digamos assim, já que na Austrália tive de passar pelo qualificatório. Então estou muito motivado para esta semana, venho treinando forte aqui e a estreia já vai ser no domingo. Então é energia total”, afirmou.

Sobre o sorteio, o brasileiro também não teve do que reclamar. “Sobre o sorteio, é um jogo duro, mas um bom jogo, não é um Top 10, Top 20. Será a primeira vez que ele vem no Top 100 e vai ser um jogo parelho. Nunca joguei contra ele, mas o conheço, sei que gosta de batalhas longas, devolve bem, tem ótima esquerda e erra pouco e é bem competitivo”, avaliou. “Domingo é entrar para competir, deixar tudo em quadra. É Grand Slam, você eleva o nível em partidas longas, então o jogo pode mudar muitas vezes e é estar preparado para esta batalha e buscar o meu melhor resultado.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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