O jovem brasileiro João Fonseca perdeu duas posições e caiu no ranking atualizado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), nesta segunda-feira. O carioca de 18 anos ocupa agora a 49ª posição e corre o risco de deixar o Top 50 ao fim do Masters de Toronto, que começou no domingo, no Canadá.
Fonseca vinha figurando na 47ª colocação, a sua melhor posição da carreira no ranking mundial. A subida foi consequência da grande campanha em Wimbledon, no começo do mês. No entanto, como ficou três semanas afastado dos torneios, ele acabou sofrendo uma queda de duas colocações nesta segunda.
O recuo no ranking aconteceu porque Fonseca não defendeu os pontos que conquistou nas oitavas de final do Challenger de Chicago, disputado nos Estados Unidos, no ano passado. O ranking da ATP contabiliza a pontuação levando em consideração os pontos obtidos na mesma semana do ano anterior.
Por isso, esta semana pode ser decisiva para Fonseca se manter ou sair do Top 50. No ano passado, nesta época da temporada, o brasileiro havia conquistado o seu primeiro título de nível Challenger, série de torneios abaixo dos ATPs, em Lexington, também nos EUA. O troféu lhe rendeu 75 pontos.
Assim, fazendo as contas e levando em consideração que um torneio de nível Masters 1000 distribui muito mais pontos que um Challenger, Fonseca precisará alcançar pelo menos as oitavas de final no Canadá para defender estes 75 pontos. Na prática, vai precisar vencer três partidas.
A tarefa pode ser mais complicada do que parece porque o brasileiro tem grande chance de cruzar com o alemão Alexander Zverev, maior favorito ao título no Canadá, justamente em sua terceira partida, caso confirme o favoritismo sobre os rivais na primeira e segunda rodadas.
Na primeira, ele vai enfrentar o australiano Tristan Schoolkate, que precisou superar o qualifying, a fase preliminar da competição. Aos 24 anos, Schoolkate é o 103º do mundo. A partida estava agendada inicialmente para domingo, mas o mau tempo adiou a estreia para esta segunda, por volta das 15h (horário de Brasília).
Se superar o australiano, Fonseca terá pela frente um adversário mais experiente. O italiano Matteo Arnaldi é o cabeça de chave número 32 e estreará diretamente na segunda rodada. Arnaldi também tem 24 anos, mas conta com maior trajetória no circuito. Já foi o 30º do mundo, hoje é o 41º.
POR QUE É IMPORTANTE SE MANTER NO TOP 50?
Se não defender os 75 pontos do ano passado, Fonseca deve sofrer uma queda de cinco ou seis posições na lista da ATP, a depender, claro, do resultado de outros tenistas. Assim, ele deixaria o Top 50.
Sair da lista dos 50 melhores do mundo atrapalha os planos do brasileiro de entrar diretamente nas chaves principais dos grandes torneios do circuito. Via de regra, é preciso estar dentro do Top 50 para entrar nestas chaves sem precisar passar pelo quali.
Como consequência, Fonseca evitaria disputar mais partidas, uma vez que o qualifying pode exigir até três jogos para o tenista obter a classificação para a chave principal. Na prática, o brasileiro ganharia em descanso e menor desgaste físico, uma vez que já afirmou que pretende ter uma carreira longa no circuito.
Além disso, o carioca também já disse que seu maior objetivo no momento é se tornar cabeça de chave das competições. De forma geral, um tenista precisa estar no Top 40 do ranking para virar um pré-classificado, aquele que se torna cabeça de chave e tem a vantagem de escapar de confrontos com os favoritos nas primeiras rodadas.
A maioria dos torneios conta com 32 cabeças de chave. Mas, na prática, um tenista do Top 40 é quase presença garantida na lista de pré-classificados porque há sempre desistências e lesões por parte de atletas do Top 32.
Por: Estadão Conteúdo
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