Por Redação O Estado de S. Paulo – 23/08/2025 16:16
O escritor Jeferson Tenório acusa a Meta, empresa que administra o Instagram, de censura. O autor teve o perfil com mais de 80 mil seguidores banido da rede social – segundo ele, sem qualquer explicação. Tenório atribui a desativação de seu perfil a um movimento mais amplo de repressão a personalidades progressistas na internet.
O Estadão questionou a Meta sobre o motivo do banimento. Também perguntou se há algum critério ideológico na moderação das contas. E deixou espaço aberto para manifestação.
A Companhia das Letras, que publica os livros do autor, divulgou uma nota de repúdio nas redes sociais. A editora afirmou que a exclusão do perfil de Tenório “parece ser uma tentativa de silenciamento”.
Autor dos livros O Avesso da Pele, Estela sem Deus e De Onde Eles Vêm, Tenório vem denunciando o caso em um novo perfil. A conta reserva tem 7,6 mil seguidores.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o escritor afirma que tentou entrar em contato com a Meta, mas não conseguiu informações. Ele está há mais de um mês sem acesso ao perfil, mas só trouxe o caso a público nesta semana.
“No primeiro momento, achei que a minha conta havia sido hackeada, mas depois veio a confirmação de que o meu perfil foi banido pela empresa Meta sob alegação de que não se enquadrava nas diretrizes da plataforma”, narrou Tenório.
O escritório FFM Advogados, que representa o autor, informou que vai acionar a Meta judicialmente.
“Vamos adotar todas as medidas cabíveis para responsabilizar a empresa, uma vez que a exclusão arbitrária reduz drasticamente o alcance do trabalho de Tenório, prejudicando sua atuação como escritor, educador e figura pública. Trata-se de uma grave violação à liberdade de expressão e ao direito à comunicação”, informou, em nota, o escritório.
‘É impossível escrever um livro sem material biográfico’, diz Jeferson Tenório
Não é a primeira vez que o autor denuncia censura. Em 2021, O Avesso da Pele, romance vencedor do Prêmio Jabuti, foi recolhido de escolas do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Goiás.
A obra faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). As instituições de ensino alegaram que havia “expressões impróprias” para menores de 18 anos.
Decisões da Justiça obrigaram as escolas a colocar o livro de volta na grade.
Por:Estadão Conteúdo
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