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Jair Renan protocola moção de repúdio contra Lula na Câmara de Balneário Camboriú


O vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan Bolsonaro (PL) protocolou uma moção de repúdio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara Municipal. O filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou o pedido na última sexta-feira, 4, afirmando que o governo federal impôs “severas restrições” à pesca de tainha, o que não tem “não tem contribuído para o desenvolvimento” da cidade. Neste domingo, 6, Jair Renan esteve ao lado do pai na manifestação pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo.

O texto cita uma normativa do governo federal que impôs restrições, em 2023, à pesca industrial de tainha, atividade tradicional de Santa Catarina, além da imposição de cotas para a pesca artesanal em 2025. Segundo Jair Renan, “afetando milhares de pescadores e prejudicando a economia local”.

O vereador também afirmou que Lula tem “demonstrado desrespeito” ao governador do Estado, Jorginho Mello (PL), e tido uma gestão ruim sobre a economia nacional. “O descontrole fiscal e a falta de direção na política econômica têm gerado sofrimento à população brasileira, com o aumento expressivo da inflação e a perda do poder de compra”, afirmou.

O filho do ex-presidente ainda disse que o governo federal tem manifestado apoio a regimes ditatoriais, como os governos da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua.

Jair Renan argumenta que o município de Balneário Camboriú não pode compactuar com este “cenário de afronta às tradições culturais, descaso com a economia local e apoio a regimes antidemocráticos”.

Atuação de Jair Renan na Câmara

Eleito vereador pelo Partido Liberal (PL) nas eleições de 2024, Jair Renan exerce seu primeiro cargo eletivo. No mês de março, um corte de uma sessão na casa viralizou nas redes sociais. O vídeo mostra Jair Renan chorando ao discursar sobre a permanência de seu irmão, Eduardo, nos EUA.

Na tribuna, o vereador pediu respeito a sua família. “Quando você vai atacar alguém, ataque a pessoa, não ataque a família. Eu nunca desrespeitei nenhum familiar. O que aconteceu ontem foi algo mesquinho e de baixo calão”, disse.

Ainda em março, Jair Renan foi o único vereador a votar contra o reconhecimento de assassinato do ex-prefeito Higino João Pio pela ditadura militar. Ao todo, 16 integrantes da Casa apoiaram o texto. Jair Renan se posicionou contrário ao projeto, e os vereadores Victor Forte (PL) e o presidente, Marcos Kurtz (Podemos), não votaram.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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