Itaúsa tem lucro líquido de R$ 3,9 bi no 1º trimestre, alta de 8% em 12 meses


A Itaúsa, maior holding de investimentos de capital aberto da América Latina, anunciou nesta segunda-feira, 12, lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento do resultado foi puxado pelo crescimento do Itaú e das empresas não financeiras do grupo, destaca o presidente da holding, Alfredo Setubal, em comentário no balanço. Mesmo com um cenário mais adverso tanto no Brasil, marcado por inflação elevada na economia brasileira, aumento da taxa de juros e menor crescimento, quanto no exterior, com as incertezas em relação a política econômicas dos Estados Unidos, o executivo destaca que a Itaúsa conseguiu apresentar bons números.

Entre os principais indicadores, o retorno patrimonial recorrente (ROE) ficou em 17,6% no primeiro trimestre, estável em relação ao mesmo período de 2024. Já o endividamento líquido caiu 62% no mesmo período, para R$ 352 milhões.

O valor de mercado do portfólio da Itaúsa, que além do Itaú inclui nomes como a CCR, Aegea, Dexco e Alpargatas, ficou em R$ 135,2 bilhões, queda anual de 2%.

O resultado recorrente das empresas investidas foi de R$ 4,2 bilhões, crescimento de 9,4% em relação ao ano anterior, de acordo com o balanço. O Itaú contribuiu com a maior parte, R$ 3,9 bilhões, expansão anual de 7,5%. Já o maior crescimento porcentual ficou com a Alpargatas, empresa que passou por uma série de mudanças nos últimos anos, com avanço de 245%, e com a Aegea, que vem conseguindo novas concessões pelo Brasil, com alta de 269%,

Entre as empresas, a Itaúsa destaca que o Itaú vem crescendo em vários segmentos de crédito, banco de investimentos e seguros, enquanto a Alpargatas conseguiu aumentar as vendas no Brasil e a Aegea vem conseguindo mais receitas como a entrada em vigor de novas concessões que levou.

No endividamento, a holding destaca que os números mostram a estratégia de gerenciamento dos passivos, iniciada no final de 2022. A Itaúsa vem conseguindo aumentar o prazo das dívidas, reduzir o custo médio e diminuindo a concentração de amortização no curto e médio prazo, ressalta o balanço.

“Essa estratégia também nos garantiu a preservação dos níveis de liquidez e mitigou riscos de refinanciamento”, afirma a empresa. No terceiro trimestre de 2024, a empresa anunciou o refinanciamento de R$ 1,3 bilhão. Assim, a redução do custo da dívida caiu de CDI mais taxa de 1,98% ao ano para CDI mais taxa de 1,54% e o prazo médio subiu de 6 anos para 6,8 anos.

A holding tem R$ 4,4 bilhões em caixa, aumento de R$ 807 milhões em relação a dezembro de 2024 por conta de dividendos de seus investimentos no setor financeiro. Pelo cronograma de amortização mostrado no balanço, só tem serviços a pagar a partir de 2029.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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