Israel não permitirá que tropas turcas participem da Força Internacional proposta pelos Estados Unidos para supervisionar o cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, afirmou nesta segunda-feira (27) o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, durante visita à Hungria. Segundo ele, o governo já comunicou a posição a autoridades americanas, citando a “hostilidade de longa data” do presidente Recep Tayyip Erdogan em relação a Israel.
O acordo de 20 pontos mediado pelo presidente americano, Donald Trump, prevê a criação de uma “Força Internacional Temporária de Estabilização” para monitorar o cessar-fogo e treinar “forças policiais palestinas verificadas”, em cooperação com Egito e Jordânia. O texto não define quais países fornecerão tropas, mas determina que o Exército israelense se retire gradualmente de Gaza à medida que a Força Internacional “estabeleça controle e estabilidade” e o Hamas se desarme.
Na região, cresce o debate sobre o mandato da força. “Esperamos que seja de manutenção da paz, porque, se for de imposição da paz, ninguém vai querer tocar nisso”, disse o rei Abdullah II da Jordânia à BBC.
Autoridades dos EUA afirmaram que não haverá soldados americanos em solo. Cerca de 200 militares do país estão em Israel, trabalhando com forças locais e delegações estrangeiras em um centro de coordenação para planejar a estabilização e a reconstrução da Faixa de Gaza. Segundo o secretário de Estado, Marco Rubio, Washington busca um mandato da ONU ou outra autorização internacional para a missão. Fonte: Associated Press*.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Por: Estadão Conteúdo









