Inter banca Roger Machado e ressalta salários em dia em meio à pressão do Gre-Nal


O Inter chega ao Gre-Nal pressionado e em busca de respostas dentro de campo. A derrota por 4 a 1 para o Palmeiras deixou ainda mais frágil a posição de Roger Machado, que soma apenas duas vitórias nos últimos dez jogos. Eliminado da Libertadores ainda nas oitavas, o treinador convive com críticas crescentes, tornando o clássico contra o Grêmio um divisor de águas na temporada.

Apesar da instabilidade, a direção reforça a confiança no treinador. “Estamos pensando no Gre-Nal. Nosso vice de futebol já falou que o Roger seria o treinador. Ele tem que se sentir forte e temos que dar suporte para ele entregar tudo. É o que estamos fazendo essa semana”, afirmou D’Alessandro, diretor esportivo e ídolo colorado, em entrevista à ESPN.

O dirigente fez questão de destacar que a base estrutural está mantida, afastando rumores de problemas internos. “Salário em dia, imagem conforme combinado com os atletas. Não tem desculpa. O dia a dia está sendo feito da melhor forma possível”, disse, ressaltando que o respaldo ao treinador não é apenas discurso, mas também prática administrativa.

D’Alessandro também reconheceu a pressão que vem de fora, mas pregou resistência. “Sei que externamente falam: ‘Tem que trocar’. Seria muito fácil para a diretoria fazer isso. Tiraria um peso. Mas não queremos trabalhar no fácil. Óbvio que precisa resultado, mas estamos convencidos de que podemos reverter ainda.”

A mensagem é clara: a diretoria prefere insistir em Roger a ceder às pressões. “Vamos fazer de tudo, até o limite, para que o Roger dê certo novamente. Posso falar um monte de coisas, o torcedor não vai absorver porque não tem resultado. Mas gestão, relação com diretoria, jogadores, isso está presente. Não nos damos por vencido.”

Com o clássico marcado para domingo, às 17h30, no Beira-Rio, pela 24ª rodada do Brasileirão, o Inter joga mais do que três pontos. Uma vitória no Gre-Nal pode significar sobrevida ao treinador. Um tropeço, porém, tende a acelerar um processo de ruptura que a diretoria resiste em admitir, mas sabe que se tornaria inevitável.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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