O setor de construção sustentou a trajetória de geração de vagas pelo quarto ano consecutivo, com a abertura de 559,5 mil novos postos de trabalho entre 2019 e 2023. O resultado significa um aumento de 29,4% na população ocupada no segmento em apenas quatro anos, mostram os dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2023, o País tinha 165,8 mil empresas de construção. Essas companhias empregavam 2,5 milhões de pessoas, que obtiveram R$ 89,6 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. O salário médio mensal dos trabalhadores foi de 2,1 salários mínimos.
“A conjuntura econômica do Brasil em 2023 foi marcada pela desaceleração da inflação acumulada, o que permitiu ao Banco Central iniciar um ciclo de cortes na taxa Selic no segundo semestre, após um longo período de aperto monetário. O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou crescimento, impulsionado especialmente pelo agronegócio, que teve uma safra recorde, e pelo setor de serviços, que se manteve aquecido. No campo fiscal, o novo governo avançou no estabelecimento de um arcabouço fiscal mais previsível e nas negociações para a reforma tributária”, lembrou o IBGE.
Em 2023, a indústria da construção gerou R$ 484,2 bilhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção, a preços correntes daquele ano: R$ 192,5 bilhões pelo segmento de Construção de edifícios; R$ 175,7 bilhões por Obras de infraestrutura; e R$ 116,0 bilhões por Serviços especializados para construção.
No setor da construção, o ano de 2023 foi marcado por um custo ainda elevado do crédito imobiliário, “que dificulta o crescimento da construção civil”; obras de infraestrutura impulsionadas pela retomada de investimentos públicos e concessões em áreas como transporte, saneamento e energia (Novo PAC, programa de aceleração do crescimento, do governo federal); e atividades de serviços especializados da construção, concentrados especialmente em obras de manutenção e retrofit em centros urbanos, enumerou o IBGE.
Em 2023, o setor público registrou uma participação de 31,6% no valor das obras contratadas à indústria de construção, um aumento de 1,2 ponto porcentual em relação à fatia que detinha em 2022, no segundo ano de aumentos consecutivos. Ou seja, o setor privado representava 68,4% da demanda por obras de construção no País em 2023.
A pesquisa registrou ainda uma redução na concentração de mercado das empresas da indústria da construção em todo o País. Há uma década, em 2014, as oito principais empresas da construção respondiam por 8,6% do valor total gerado pelo setor, participação que caiu a 3,3% em 2023, menor resultado da série histórica iniciada em 2007.
Por: Estadão Conteúdo
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