A vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo, conquistada na noite deste domingo, no Rio, deixou o Palmeiras momentaneamente na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Na coletiva após o duelo, Abel Ferreira elogiou a dedicação do seu elenco após o desgaste da viagem à Lima, no Peru, e ainda comentou sobre o seu futuro. No entanto, diante desse assunto, ele mais uma vez foi evasivo.
Questionado se vai continuar à frente do time paulista, o treinador português citou a sua metodologia de trabalho, o período de conquistas pela equipe palmeirense e usou ainda um pouco de ironia ao responder aos jornalistas.
“Não é o momento de decidir isso. O mais importante é que o Palmeiras ganhe. Ninguém me conhece. Sou um técnico de relações. Para saber (sobre o seu modo de ser e agir), teriam que perguntar a pessoas que trabalham comigo, não a jornalistas. É só ir nas entrelinhas dos que os jogadores falam do Abel”, disse o comandante.
Apesar de dar a entender que a continuidade no Palmeiras deve acontecer, ele transferiu essa decisão para o seu seio familiar. “Quero publicamente agradecer ao clube, que mais uma vez me apoiou. Mas isso (decisão de ficar ou não) sempre foi partilhado e seguido pela minha esposa. Ela é o meu suporte na minha vida pessoal e profissional. Quem vai decidir se eu fico é minha família.”
Dono de um vasto repertório de títulos pelo clube, Abel também se mostrou incomodado com as críticas que sofre e lembrou que as oscilações no futebol fazem parte da realidade de todas equipes. O comandante palmeirense citou até os adversários europeus para justificar a sua argumentação.
“Vamos ganhar e perder e no futebol temos três resultados. Se for preciso ficar 24 horas acordado para fazer o Palmeiras vencer, vou ficar. Mas às vezes jogamos mal, como joga o Manchester City, o PSG, o Chelsea”, disse.
Sobre a vitória de 1 a 0 diante dos cariocas, o treinador dedicou os três pontos aos seus jogadores. “Fizemos uma viagem de 12 horas de avião (equipe veio de Lima, no Peru, após golear o Universitário na Libertadores) e viemos aqui jogar. Aqui construímos uma mentalidade de sofrimento. Viram quantos jogadores saíram com caimbras? O esforço dos jogadores é desumano. Inacreditável o que se fazem com eles. O Brasil não é para amadores. Deixa marcas físicas em jogadores, treinadores e diretores”, disse.
Por: Estadão Conteúdo
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