Hozier, engajado com a política no Brasil, não levará tema a show em SP


O irlandês Hozier não esconde a política de sua música e de seus shows: tem posições bem claras sobre relações homoafetivas, a Igreja Católica e a guerra em Gaza. Ele também se mostra engajado com a política do Brasil, mas, ao Estadão, revelou que não pretende tocar no tema durante seu show no Espaço Unimed nesta sexta, 30, em São Paulo.

“Eu acho muito fácil para alguém de fora do País chegar e oferecer uma opinião quando ela não é uma experiência vivida, especialmente sobre política partidária e coisas assim”, diz, pouco antes da apresentação. Hozier conta ter uma “ampla noção do que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos”, especialmente após a reeleição de Lula. Ele pergunta se Bolsonaro chegou a ser preso.

O cantor, porém, afirma haver sentimentos que presenciou em suas vindas ao Brasil, que também devem estar no show e que ele também chama de “política”. “O que eu experienciei no Brasil é a calorosidade e a generosidade, um otimismo das pessoas em qualquer momento em que eu estive aqui. Para mim, isso também é onde você encontra a política.”

Hozier se apresentou há um ano no Lollapalooza e garantiu uma das melhores apresentações daquela edição do festival. Agora, ele volta para seu primeiro show solo no País e com um sucesso “fresquinho” nas costas, Too Sweet, seu primeiro hit número 1 nos EUA. Ironicamente, a letra é sobre um tipo de “bad boy” que toma whisky puro, dorme às 3h da manhã e nega uma mulher “doce demais” para ele.

Antes do show, o Estadão encontrou uma figura bem diferente do “bad boy” de Too Sweet. Hozier, na verdade, sabe que é um verdadeiro “gentleman”: fala com uma voz gentil, puxa assunto antes da entrevista e deixa os cabelos à la Jesus Cristo presos em um coque frouxo.

“Eu não sei se eu passo tanto essa vibe de ‘bad boy'”, ri. Ele também nega veementemente a visão que os fãs têm dele de ser uma espécie de “criatura etérea” que se isola para compor. “Eu me sinto muito apegado à terra, tenho que dizer. Sou absolutamente um pouco ‘pé no chão’ demais.”



Por:Estadão Conteúdo

Estadão

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