Hospital atualiza quadro de saúde do Rapper Hungria e suspeita de intoxicação por metanol


O rapper Hungria não corre risco de ficar cego, segundo avaliação de médicos que acompanham seu caso. O cantor foi internado no DF Star, em Brasília, na última quinta-feira, 2, sob suspeita de intoxicação por metanol.

A equipe médica de Hungria concedeu coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 3, e afirmou que os exames laboratoriais para comprovar a presença da substância no sangue do cantor ainda não ficaram prontos.

Até agora, foram notificados 60 casos suspeitos de intoxicação por metanol em todo o País. O maior número está concentrado em São Paulo (53), seguido de Pernambuco (5), DF (1), Paraná (1) e Bahia (1).

“Não tem como ele perder a visão agora por conta do metanol. No começo esse era nosso medo, quando ele começou com a queixa de turvação visual, mas como tudo foi feito muito rápido, a gente conseguiu reverter isso e agora ele está sem sintomas”, afirmou o médico Leandro Machado, que acompanha o cantor.

O quadro de saúde do paciente é estável. Hungria passou por hemodiálise ontem e hoje e deve receber alta até segunda-feira, de acordo com a evolução do quadro.

O cantor fez um show no Estado de São Paulo no domingo, quando se apresentou no Boteco da Villa, em São Bernardo do Campo, que foi interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo. O Boteco da Villa afirma, em nota, que medida é precipitada e não há provas de contaminação por metanol nas bebidas vendidas no estabelecimento. Em Brasília, o cantor consumiu bebida na última quarta-feira.

“Em relação a onde foi a intoxicação, a gente não tem como saber. Pode ter sido em São Paulo? Pode. Pode ter sido aqui em Brasília? Pode, mas isso quem vai decidir é a polícia com a investigação que já está sendo feita”, disse Machado.

Na quinta-feira, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal interditou a distribuidora onde Hungria comprou a bebida que ingeriu no dia anterior na casa de amigos. Segundo a secretaria de Saúde do DF, a interdição ocorreu por “falta de licença de funcionamento e comercialização de bebidas alcoólicas clandestinas”.

Após verificar o lote da bebida, a Vigilância Sanitária do DF interditou o estoque de bebidas de uma rede de supermercados 24 horas com garrafas da mesma origem. As amostras foram encaminhadas para análise do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa).



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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