Homem pode ser condenado à morte por matar ucraniana a facadas em trem nos EUA


Por Redação O Estado de S. Paulo – 17/09/2025 11:56

Um homem pode ser condenado à pena de morte por ter esfaqueado e matado uma refugiada ucraniana no mês passado em um trem em Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Decarlos Brown Junior já tinha sido preso 14 vezes antes de atacar a jovem Iryna Zarutska, de 23 anos. Registros da Justiça dos EUA mostram que ele passou mais de uma década entre idas e vindas no sistema prisional.

Brown chegou a ser condenado a cinco anos de prisão por roubo com arma perigosa no condado de Mecklenburg.

Já no início deste ano, ele foi preso por ligar repetidamente para o número de emergência de um hospital e alegar que pessoas tentavam controlá-lo, mas foi liberado sem pagar fiança.

O homem foi diagnosticado com esquizofrenia. Sua mãe disse à uma emissora local que tentou uma internação psiquiátrica compulsória neste ano, depois que ele se tornou violento em casa, mas não conseguiu efetivá-la.

Um juiz chegou a determinar que ele realizasse um exame psicológico, a pedido de seu defensor público, para avaliar se ele tinha condições de contribuir para sua própria defesa. No entanto, o procedimento nunca foi realizado.

No dia 22 de agosto, Brown atacou Iryna após ela entrar no trem e sentar-se à frente dele. Eles não parecem interagir antes do homem sacar um canivete, levantar-se e golpeá-la no pescoço.

Ele foi acusado de homicídio em um sistema de transporte de massa, crime que pode resultar em prisão perpétua ou pena de morte.

O procurador dos EUA para o distrito oeste da Carolina do Norte, Russ Ferguson, disse que outras acusações podem ser apresentadas conforme a investigação avança. O processo federal correrá em paralelo ao processo estadual que acusa Brown de homicídio em primeiro grau.

A pena de morte também é uma possível punição para condenados por homicídio em primeiro grau na Carolina do Norte. No entanto, o Estado não realiza uma execução desde 2006. Disputas legais sobre o uso de drogas letais e a exigência da presença de um médico nas execuções ajudaram a atrasar os processos.

O caso tornou-se o mais recente ponto de tensão no debate sobre se cidades como Charlotte estão lidando de forma adequada com o crime violento, doenças mentais e a segurança no transporte público. O governo Trump afirma que o assassinato mostra como líderes locais, juízes e políticas em cidades administradas por democratas estão falhando em proteger os moradores contra crimes violentos.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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