O celular da criança foi entregue à Polícia Civil, junto com as capturas de tela (prints) dos diálogos. Diante da gravidade das informações coletadas, a autoridade policial responsável solicitou a prisão preventiva do autor. Durante a análise do celular da vítima, foram encontrados mais de 400 arquivos excluídos, a maioria com conotação sexual, em que a criança simulava diferentes atos sexuais, filmando suas partes íntimas. Isso levantou suspeitas sobre a possível produção de material pornográfico para fins de alimentar a pedofilia nas redes virtuais.
A medida fora deferida e assim a PCGO começou um trabalho para localizar o investigado, o qual, ao perder o contato com a neta, desconfiado, mudou-se de endereço e não mais compareceu ao local de trabalho. Diante de todos esses elementos, o indiciado foi preso na véspera de carnaval, estando à disposição do Poder Judiciário. A ação faz parte da operação lançada pela PCGO, “Mulher + Segura”, um conjunto de ações que se estenderá até o final de março, com o objetivo de intensificar o combate à violência doméstica e crimes sexuais em todo o estado.