Guararapes registra prejuízo de R$ 26 Mi no 1Tri25, redução de 77,2% frente perdas do 1Tri24


O Grupo Guararapes, dono da marca Riachuelo, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 26 milhões, uma redução de 77,2% em relação à perda de igual período do ano passado.

Segundo o presidente da companhia, André Farber, os primeiros três meses do ano tradicionalmente apresentam desempenho mais fraco em vendas, por causa das férias e da ausência de grandes datas promocionais.

A perspectiva, no entanto, é de melhora nos trimestres seguintes. “O segundo trimestre já se beneficia do Dia das Mães e do início do inverno, enquanto o quarto é impulsionado pelo Natal. A tendência é que os próximos três trimestres sejam lucrativos”, afirmou o executivo.

Já a receita líquida da empresa foi de R$ 2,2 bilhões no trimestre, alta de 10,6% ante um ano antes.

A companhia ainda atingiu um Ebitda recorde de R$ 258 milhões, o mais alto patamar histórico para um primeiro trimestre, com crescimento de 22% em relação a igual período do ano anterior. Farber destaca que, em comparação com o primeiro trimestre de 2023 (R$ 87,5 milhões), o Ebitda praticamente triplicou.

“Esse resultado é fruto de um crescimento muito forte de vendas e uma melhora de margem”, afirmou. No período, as vendas de vestuário nas mesmas lojas (SSS) cresceram 12,8% ante o primeiro trimestre de 2024.

A margem bruta, por sua vez, atingiu 50,5%, um aumento de 2,5 pontos porcentuais (p.p.) ante um ano antes. Este é o maior nível dos últimos sete anos para um primeiro trimestre, com destaque para a margem bruta de vestuário de 53,7% que apresentou expansão pelo sexto trimestre consecutivo.

A Guararapes também teve uma margem Ebitda de Mercadorias Ajustado de 7,0%, a maior dos últimos 9 anos. Para Farber, a melhora da margem é atribuída ao fortalecimento da cadeia de suprimentos e à eficiência no pricing, um processo para atribuir preço aos produtos.

Já o braço financeiro da empresa, a Midway, fechou o primeiro trimestre deste ano com Ebitda de R$ 125,8 milhões, crescimento de 20,3% em relação a igual período de 2024.

No mesmo período, a dívida líquida da companhia totalizou R$ 869,1 milhões, com alavancagem de 0,6 vez em março de 2025 comparado a 0,8 vez em março de 2024. Considerando a relação dívida líquida/Ebitda pré-IFRS, a alavancagem foi de 0,8vez ao final do primeiro trimestre deste ano.



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Estadão

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