O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quinta, 11, que o golpe de 1964 tinha “menos prova documental” do que a tentativa de golpe supostamente lançada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em 2022. “Só faltou lavrar a ata”, apontou. Segundo Dino, com relação ao golpe de 1964, as provas só “emergiram” com a abertura dos arquivos do governo dos Estados Unidos. “Nesse caso, o standart probatório não é só testemunhal como documental”, declarou.
O aparte ocorreu em uma dobradinha com a ministra Cármen Lúcia, que votou pela condenação do núcleo crucial do golpe, formando maioria pela condenação do ex-presidente e de sete de seus aliados. A ministra analisou a conduta de cada um dos réus. Apontou, por exemplo, que o delator Mauro Cid atuou, não como mero espectador, mas colaborando com atos criminoso.
A ministra destacava que a acusação contra o núcleo crucial da trama golpista supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro é reforçada com provas, manuscritos e planilhas, considerando que os crimes de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito estão comprovados nos autos.
Segundo a ministra, a organização criminosa documentou “quase todas as fases da empreitada”. “Querem demonstrar que deu o golpe, fazem maquete do projeto e fotografam”, indicou.
Por: Estadão Conteúdo
A tendência de queda moderada observada em boa parte desta quinta-feira nos juros futuros intermediários…
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que achou "muito surpreendente" a condenação de Jair…
O cinema brasileiro segue ganhando destaque no cenário internacional, especialmente após o sucesso de “Ainda…
Em junho de 2025, o Brasil registrou 71,28 milhões de pessoas inadimplentes, o maior número…
O presidente da Câmara Municipal de Goianésia, Professor Hiago gravou vídeo em suas redes sociais…
O dólar encerrou a sessão desta quinta-feira, 11, em leve queda e abaixo da linha…
This website uses cookies.