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Goldman Sachs eleva probabilidade de recessão nos EUA para 35%, citando tarifas


A perspectiva de uma escalada radical na guerra comercial global nos próximos dias quase dobrou a probabilidade de uma recessão na economia dos Estados Unidos nos próximos doze meses para cerca de 35%, de acordo com o Goldman Sachs.

Antes do chamado “dia da libertação” do governo Trump nesta terça-feira, 1º, quando a administração republicana deverá esclarecer a extensão das ações tarifárias dos EUA e estimulará prováveis represálias de outros países, o Goldman Sachs também elevou sua previsão para a inflação americana neste ano e afirmou que prevê três cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) até dezembro.

“A atualização da nossa estimativa anterior de 20% (de uma recessão nos EUA) reflete nosso cenário-base de crescimento mais baixo, a forte deterioração recente na confiança das famílias e dos negócios e declarações de autoridades da Casa Branca indicando maior disposição para tolerar a fraqueza econômica de curto prazo na busca de suas políticas”, disse o Goldman Sachs em nota.

Analistas do banco esperam que Trump anuncie tarifas recíprocas de, em média, 15% a todos os parceiros comerciais dos EUA nesta semana, embora as exclusões de produtos e países possam, em última análise, reduzir esse porcentual.

O Goldman elevou também a perspectiva para o índice de preços de gastos com consumo (PCE, em inglês), medida preferida de inflação do Fed. A projeção do banco agora é de 3,5% para o PCE no final do ano, enquanto a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) americano caiu para 1,0%.

A desaceleração esperada na economia dos EUA também levou o Goldman Sachs a aumentar sua previsão de taxa de desemprego para o final do ano para 4,5%.

O banco prevê ainda três cortes consecutivos de juros este ano – em julho, setembro e novembro. Isso deixa sua previsão de taxa terminal para os Fed Funds inalterada em 3,50% a 3,75%.

“Embora a liderança do Fed tenha minimizado o aumento nas expectativas de inflação até agora, achamos que isso eleva o nível para cortes de taxas e, em particular, coloca maior ênfase em um aumento potencial na taxa de desemprego como justificativa para cortes”, disse o Goldman. Fonte: Associated Press.



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Estadão

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