Gilmar Mendes diz que ninguém vai ao ‘Gilmarpalooza’ fazer ‘coisa errada’


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou não se abalar com o apelido dado ao Fórum de Lisboa, evento que ajuda a organizar. “Se quiserem, podem continuar chamando de Gilmarpalooza”, brincou o magistrado antes de dar uma gargalhada durante entrevista coletiva dada nesta sexta-feira, 4.

O magistrado celebrou a inscrição de 150 jornalistas e mais de 3 mil participantes no Fórum, dentre eles, políticos brasileiros. “Vocês veem aqui vários governadores, senadores e deputados na condição de palestrantes e, depois, de assistentes, participando dos eventos”, disse Mendes.

De acordo com ele, “ninguém vem aqui (ao Fórum de Lisboa) para fazer coisa errada”. Mendes destacou que há “transparência total” nos gastos para trazer os palestrantes ao local e ressaltou que “muita gente que vem para cá vem por conta própria. Portanto, nós não pagamos passagem. A não ser daqueles que precisam de apoio”.

Como o Estadão apontou, a Câmara custeou a viagem de 30 dos 44 deputados que foram ao Fórum de Lisboa e o Senado Federal, por sua vez, pagou a viagem de seis membros.

Neste ano, marcaram presença o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ministros do presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT), do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal de Contas da União (TCU), governadores, entre outros

No caso dos deputados e senadores, a hospedagem, deslocamento e outros custos adicionais serão quitados pelo Parlamento, garantindo que os congressistas possam ser reembolsados após a apresentação das notas ficais, motivo pelo qual ainda não é possível saber qual será o custo do evento para os cofres públicos.

O Fórum de Lisboa

Este ano, o tema do XIII Forum de Lisboa foi “O mundo em transformação: direito, democracia e sustentabilidade na era inteligente”. O evento é realizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) – que tem como sócio Gilmar -, pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (ICJP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Durante a reunião, políticos, empresários, magistrados e outros atores brasileiros e portugueses se reúnem. Inicialmente, o foco era ponderar sobre o Direito nas duas nações. No entanto, como o próprio Gilmar Mendes afirmou, o conteúdo das discussões se tornou mais complexo.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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