Gauff supera decepção em 2022 e se emociona com taça em Roland Garros: ‘Não achei que venceria’


A alegria de Coco Gauff ao receber e beijar seguidas vezes a Taça Suzanne-Lenglen contrastava com o choro de tristeza de Aryna Sabalenka, tenista número 1 do mundo derrotada pela americana de 21 anos na final feminina de Roland Garros, neste sábado, em Paris.

Primeira americana a triunfar no Grand Slam francês em uma década, desde o título de 2015 de Serena Williams, Gauff deu um caloroso abraço na rival, chorou ajoelhada na terra batida da quadra Philippe Chatrier, cumprimentou o diretor de cinema Spike Lee e tirou um peso das costas.

“Sinceramente, eu não achava que conseguiria vencer”, disse Gauff após o triunfo por 2 sets a 1 sobre a belarussa. “Vou citar (o rapper americano) Tyler, The Creator aqui, que disse: ‘Se eu alguma vez te dissesse que tinha uma dúvida dentro de mim, eu devia estar mentindo’. Gostaria de deixar isso com vocês. Obrigada, Paris!”

Em seu discurso em quadra, a número 2 do mundo lembrou da derrota para Iga Swiatek na final de 2022, quando tinha apenas 18 anos, e o quanto aquele resultado a colocou em um “lugar sombrio”, agradecendo, em seguida, o apoio dos torcedores na final deste sábado.

“A torcida me ajudou muito hoje, vocês estavam torcendo muito por mim e eu não sei o que fiz para merecer tanto amor da torcida francesa”, disse, estendendo os agradecimentos aos pais. “Vocês provavelmente acreditam mais em mim do que eu mesma. Vocês me mantêm com os pés no chão e me fazem acreditar que eu consigo.”

Já Sabalenka, que abusou dos erros não forçados – foram 70 na partida contra 30 da oponente – e pareceu irreconhecível em quadra, lamentou a atuação que a impediu de conquistar seu quarto título de Grand Slams, o primeiro em Roland Garros. Lutando para encontrar as palavras em meio às lágrimas, ela elogiou Gauff por ser uma “lutadora” e pelo título merecido, mas ressaltou que o vento forte tornou a disputa um festival de erros.

“Isso vai doer muito. Coco, parabéns, você foi uma jogadora melhor do que eu em condições difíceis”, disse a líder do ranking da WTA. “Obrigada à minha equipe pelo apoio e desculpem por essa final terrível. Como sempre, voltarei mais forte.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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