Diferentemente dos humanos, os gatos são carnívoros estritos e possuem um metabolismo que não reconhece o sabor doce, além de não ser capaz de processar o açúcar de maneira eficiente. Por isso, quando ingerem alimentos açucarados, o organismo felino pode reagir de forma adversa, levando a desconfortos gastrointestinais, alterações hepáticas e até distúrbios metabólicos mais sérios, como o diabetes.
Além disso, por não possuírem as enzimas necessárias para metabolizar carboidratos simples, os gatos acumulam glicose e compostos derivados que podem inflamar tecidos, alterar o microbioma intestinal e interferir no equilíbrio hormonal. Por isso, é recomendado restringir qualquer tipo de alimento adoçado, mesmo as opções vegetais como frutas, e priorizar opções desenvolvidas com base nas necessidades metabólicas da espécie.
Os gatos não possuem receptores gustativos para o sabor doce. Ou seja, o açúcar não gera prazer nem recompensa emocional, mas causa sobrecarga metabólica. Além disso, o consumo pode alterar o microbioma intestinal, levando a diarreia, gases e apatia.
Em contrapartida, alimentos úmidos e sólidos em molho, como patês e purês, cumprem o papel sensorial que agrada ao gato, sem riscos metabólicos. Produtos disponíveis no mercado têm proteínas de alta qualidade e podem chegar até 90% de umidade, o que contribui para a hidratação e a digestão saudável, dois fatores essenciais para o bem-estar felino.
Compostos comuns em guloseimas humanas, como o chocolate e o xilitol, podem causar intoxicações graves nos gatos. “Mesmo pequenas quantidades de doce podem provocar reações severas, porque o organismo felino não consegue metabolizar substâncias como a teobromina com eficiência”, explica Lorena Branco, médica-veterinária da SHEBA, marca global de petiscos superpremium para gatos, e especialista em comportamento felino.
Segundo ela, oferecer alimentos com proteínas de origem animal e alta digestibilidade é a forma mais segura de recompensar o gato, pois atende à sua biologia sem expor o organismo a compostos tóxicos.
O consumo de açúcar pode gerar ansiedade alimentar, ganho de peso e redução na ingestão de água, um dos principais desafios de saúde felina. O desequilíbrio nutricional também pode afetar o humor e o comportamento do gato, tornando-o mais agitado ou apático.
Por outro lado, petiscos de baixa caloria, com textura aveludada e alto teor de umidade, ajudam a estimular o comportamento natural de lambedura, promovendo calma, socialização e hidratação, transformando o momento da alimentação em uma experiência de cuidado e vínculo afetivo.
Por Rodrigo Cabral
Fonte: Portal EdiCase
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