Fleury tem lucro líquido de R$ 179,3 mi no 1º trimestre, alta de 6,7%


O Grupo Fleury registrou lucro líquido de R$ 179,3 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 6,7% em comparação com os R$ 168 milhões registrados no mesmo período de 2024. Já o Ebitda da companhia ficou em R$ 547,6 milhões, 5,9% acima de primeiro trimestre do ano passado, de R$ 517,1 milhões. A margem Ebitda foi de 27,2%, estável em relação a um ano antes.

A receita líquida encerrou o período em R$ 2,01 bilhões, alta de 5,8% em comparação com igual período do ano passado, de R$ 1,9 bilhão. Segundo a empresa, fatores como o crescimento de 5,7% da marca Fleury, bem como das demais marcas em São Paulo (+9,6%) e no Rio de Janeiro (+8,4%) e das marcas regionais (+14,1%) contribuíram para o resultado. Além disso, a alta do atendimento móvel, de 11,4%, representou 7,8% da receita total do grupo.

A dívida líquida da empresa ficou em R$ 2,019 bilhões, alta de 0,8% sobre trimestre equivalente no ano passado, de R$ 2 bilhões. Já a alavancagem do Fleury no primeiro trimestre foi de 1 vez a dívida líquida sobre o Ebitda, em linha com trimestre anterior e abaixo do mesmo período de 2024, de 1,2 vez.

O fluxo de caixa livre da empresa, por sua vez, ficou em R$ 118,3 milhões, queda de 51,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando somou R$ 245,4 milhões. Já o capex recuou 0,6% para R$ 66,9 milhões, contra R$ 67,3 milhões no mesmo período do ano anterior.

De acordo com a companhia, o desempenho do primeiro trimestre demonstra a solidez do modelo de negócios, sustentado pela diversificação de fontes de receita, disciplina na alocação de capital, e constante foco em produtividade e melhora da experiência do cliente.

Visão da gestão

Em entrevista ao Broadcast, a CEO do Fleury, Jeane Tsutsui, destacou a consistência na entrega de resultados por conta do crescimento da receita bruta, com alta que vem de negócios B2C (business-to-consumer, em inglês), especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro. “O Rio é destaque porque é praça com desafios, com pouca alta de beneficiários, indicando ganho de market share neste trimestre”, disse.

O CFO da companhia, José Antonio Filippo, completou que o grupo não tem indicação clara para alavancagem neste ano, e disse que o Fleury mantém a estratégia de baixa alavancagem em momento de juros elevados no Brasil. “Isso não quer dizer que não tenham espaços para ser usados aqui. Fizemos duas aquisições no ano passado e estamos investindo cerca de 6% da receita (capex)”, ressaltou.

O executivo reforçou que a companhia pretende manter a alavancagem em nível baixo. “Estamos dando continuidade em crescimento e resultados, e o Fleury está em linha com o que os relatórios indicam”, concluiu na entrevista.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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