Derrotas e consequentes eliminações em grandes competições doem. E curar a ferida da tristeza não costuma ser fácil. Ainda mais quando o revés vem após falhas individuais que poderiam ser evitadas. O Flamengo deu adeus ao Mundial de Clubes ao perder por 4 a 2 para o Bayern de Munique, em jogo no qual falhou em três gols dos bávaros. Sereno, o técnico Filipe Luís evitou criticar seu grupo, ao contrário, se disse orgulhoso pelo apresentado nos Estados unidos, mas reconheceu a superioridade do oponente.
Questionado ainda no gramado sobre qual avaliação faria do embate das oitavas de final, o treinador optou por parabenizar o Bayern de Munique. “Simplesmente reconhecer a superioridade do adversário, fizeram um grande jogo, são muito bons, já sabíamos disso, e nesse nível qualquer erro é fatal, eles não perdoam”, disse o treinador, evitando caça às bruxas no time.
“Mas estou muito orgulhoso da minha equipe, muito, muito mesmo. Pelo esforço que eles fizeram, o jeito que acreditaram e tentaram se impor até o final, lutaram até o final. Infelizmente o futebol é assim, passou o que merecia passar”, disse o técnico.
Filipe Luís espera levar para o Rio de Janeiro o que o Flamengo fez de bom nos Estados unidos pela manutenção da liderança do Brasileirão – joga dia 13 de julho diante do São Paulo – e também aos mata-matas da Libertadores e Copa do Brasil. “Temos de continuar trabalhando. Reconhecer o mérito e superioridade do adversário e continuar trabalhando.”
JOGADORES DEIXAM OS ESTADOS UNIDOS DE CABEÇA ERGUIDA
Entre os jogadores, o clima de tristeza mesclava com um orgulho que pode dar frutos no futuro. O Flamengo jogou bem no Mundial, deu uma aula nos 3 a 1 sobre o forte Chelsea, e o time quer tirar lições da competição para fazer bonito em casa.
“O jogo começou com a gente errando coisas que normalmente não erra. Sabia que seria uma pressão forte, intensa, assim como também tentamos. No primeiro gol o Rossi deu soco e a bola cai pé do adversário e seria tiro de meta. O árbitro deu escanteio e fizemos contra. Depois foram dois erros que cometemos pelo meio… Nesse nível, faz a diferença esses detalhes e eles souberam aproveitar. Temos de dar os parabéns para eles”, avaliou o zagueiro Léo Pereira, à CazéTV.
Depois, o defensor foi na linha de aprendizado para o futuro. “Temos muita coisa para tirar de lição hoje para quando voltar (ao País), de intensidade, marcação. Continuar com esse ritmo que temos jogado. Se a gente fizer no Brasil, elevará muito o nosso nível e do futebol do Flamengo”, previu. “A gente está orgulhoso do que tentou fazer, sempre com pés no chão, sabendo das dificuldades.”
Reforço para o Mundial, o volante Jorginho também estava entusiasmado com o futebol flamenguista em campos norte-americanos. “Agora no calor do jogo, talvez seja uma análise à flor da pele, mas o sentimento pessoal é de jogo parelho, bem competido. Tivemos chances e nesse nível, meia chance tem de fazer o gol. Tivemos algumas ingenuidades. O aprendizado que leva e da força e potência do grupo, do time, que jogou pau a pau. Temos de sair muito confiantes e orgulhosos do que a gente fez”, completou Jorginho.
Por: Estadão Conteúdo
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