‘Favoritismo para lá, vitória para cá’


Após cumprir suspensão na vitória sobre o Al-Hilal, Renê está empolgado para voltar ao time do Fluminense no confronto com o Chelsea, na terça-feira, pelas semifinais do Mundial de Clubes. Depois de ajudar o Fluminense a chegar entre os quatro melhores da competição, nos Estados Unidos, o lateral acredita que o conjunto tricolor pode passar pelo Chelsea, algoz do Palmeiras, e alcançar a grande decisão.

“Se corrermos como eles, provavelmente vamos perder. Mas se corrermos um pouquinho a mais, juntos, tanto para defender como para atacar, a gente tem, sim, chances de passar para a final”, comentou Renê, neste sábado, em Orlando, onde a equipe treina. “Sabemos da qualidade do adversário, do nível que eles jogam, mas se cada um correr, se cada um fizer um pouquinho a mais, conseguimos neutralizá-los e fazer o nosso jogo. Como o Renato (Gaúcho) fala, são 11 contra 11”, comentou o atleta, que sonha ainda mais alto no Mundial.

“Quem sabe ser campeão? Seria a realização do sonho de todos, da torcida, da direção, do presidente, dos jogadores. Acho que até o povo brasileiro está com a gente na torcida. É continuar trabalhando, com os pés no chão, porque a gente sabe que chegamos até aqui dando nosso melhor. Não foi fácil, a semifinal também não vai ser, mas espero que possamos vencer e ir à final”, acrescentou.

Credenciado ao Mundial pelo título da Copa Libertadores de 2023, o Fluminense era o menos cotado entre os quatro representantes brasileiros no torneio, mas foi o clube que chegou mais longe. De acordo com Renê, os próprios atletas do conjunto tricolor parecem estar vivendo um conto de fadas em território americano.

“Às vezes, no ônibus ou no jantar, olha (em volta) e fala: ‘Tem noção que é uma semifinal do Mundial?’ A sensação é essa, de estar vivendo um sonho. Quando o sonho se realiza, você pensa ‘será que é verdade mesmo? A gente está mais ou menos assim, com, alegria irradiando por onde passamos”, afirmou o atleta, para quem a fama de “azarão” tem ajudado.

“Sabíamos que juntos, dando o nosso melhor, podíamos chegar. Lógico que no papel, e para muitos fora (do clube), era impossível. Mas quem trabalha no nosso dia a dia sabe que a gente sempre acreditou. Os adversários são favoritos contra a gente, mas tem dado certo assim. Que o favoritismo fique sempre do lado de lá, e a vitória do lado de cá.”

O Fluminense busca uma vaga na final do Mundial de Clubes diante do Chelsea, na terça-feira, às 16h (horário de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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