O pai de Juliana Marins disse nesta sexta-feira, 4, que o corpo da jovem será sepultado. Embora a Justiça tenha autorizado a cremação, a família optou pelo enterro, pois pode ser necessária uma nova necropsia, o que exigiria exumação. A brasileira morreu após cair em um trilha na Indonésia. O resgate durou mais de quatro dias.
“Ela vai ser sepultada. Nós tínhamos solicitado ao juiz, pela Defensoria Pública, que ela pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não, porque é uma ‘morte suspeita’ – não sei se o termo é esse. Ela teria que ser enterrada, para caso precisasse fazer uma exumação. Agora de manhã, quando acordei, fui surpreendido com a notícia de que a Defensoria tinha conseguido que ela fosse cremada. Mas aí nós já tínhamos decidido pelo sepultamento”, disse Manoel Marins.
A família desconfia dos exames feitos no país asiático e afirma que ainda restaram dúvidas sobre as condições da morte da publicitária. “Precisamos de respostas. Algumas só virão depois desse segundo exame que foi feito”, completou Manoel.
A princípio, segundo o relatório indonésio, a causa da morte seria hemorragia interna provocada por traumas durante uma das quedas sofridas por ela. “O caso trata-se de despreparo, descaso com vida humana, negligência e precariedade de serviços naquele país. Um país que depende do turismo para sobreviver deveria ter uma estrutura melhor para resgatar as pessoas que passassem por um infortúnio desses”, afirmou o pai.
Mudança de protocolo
O governo indonésio anunciou que implementará medidas de reforço na segurança de pontos turísticos extremos no país, com destaque para o Monte Rinjani. “Esta manhã, conversamos com @agam_rinjani e @tyo_survival (voluntários que ajudaram no resgate de Juliana) e outros alpinistas sobre a avaliação do Rinjani e a segurança da escalada. Todos concordam: subir uma montanha não é a mesma coisa que ir ao shopping. Por isso, devemos rever seriamente os protocolos de segurança”, publicou no Instagram o ministro florestal da Indonésia, Raja Juli Antoni.
Na semana passada, o governador da província de Nusa Tenggara Ocidental (NTB), onde está localizado o Monte Rinjani, já havia admitido falta de estrutura. Em carta aberta ao Brasil, o governador afirmou que, apesar dos “esforços extraordinários” da equipe de resgate em tentar salvar a brasileira e das “condições climáticas extremas” no local no período, que dificultaram as ações, é inegável que a infraestrutura no local colaborou para a demora em chegar até Juliana. “Reconhecemos que o número de profissionais de resgate vertical certificados segue insuficiente e ainda faltam equipamentos necessários para esses missões”, disse ele, após a grande repercussão do caso localmente.
Por: Estadão Conteúdo
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