Fabinho Soldado diz que fica no Corinthians e quer proteger elenco de crise: ‘Tenho autonomia’


Sondado pelo Santos, o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, se pronunciou neste domingo, após o empate sem gols do com o Vitória, sobre as especulações envolvendo seu nome no mercado. Ele garantiu que fica no clube da capital paulista, mesmo frente à crise política que estourou no Parque São Jorge, e chamou a responsabilidade como conciliador.

“Tenho recebido algumas sondagens e venho aqui reafirmar meu compromisso com o Corinthians. Para que a gente continue junto e, com o torcedor, possamos superar isso. Desde que cheguei, com Augusto, e agora com o Osmar, sempre tive autonomia”, disse o dirigente.

Fabinho também falou palavras com o objetivo de tranquilizar os torcedores neste momento de ebulição política e desempenho ruim dentro de campo. Ele se colocou, inclusive, na linha de frente para blindar o elenco das consequências da briga entre Augusto Melo, que tenta voltar ao poder, e seus opositores.

“Vamos dar tranquilidade para que no CT a gente tenha tranquilidade. Juntos a gente consegue. A autonomia que me foi me dada é para conseguir fazer o melhor pelo nosso torcedor, junto com os atletas e com Dorival”, afirmou.

O lateral-direito Matheuzinho reiterou o que foi dito pelo dirigente e afirmou que o elenco está blindado frente à crise política. Também evitou fazer conexões entre o desempenho ruim do time e os bastidores.

“A gente se blinda no CT para que isso não possa interferir. Infelizmente, é uma coisa que afeta o clube, mas para a gente não pode afetar. O futebol é o coração do clube. Se o futebol estiver mal, o clube acaba tendo mais problemas. Se o futebol estiver bem e com problemas no clube, meio que encoberta. Temos de deixar eles se entenderem.”

Enquanto tenta evitar a influência da briga pelo poder nos bastidores, o elenco corintiano luta para apresentar um futebol melhor, especialmente no ataque. Dorival arrumou a defesa alvinegra, mas o setor ofensivo tem sido um problema, como reconhece o próprio treinador.

“De um modo geral, fazendo um levantamento. Fizemos boas partidas, principalmente defensivamente. Ainda estamos tentando encontrar um equilíbrio entre transição e chegada ao gol adversário”, comentou em coletiva de imprensa.

O treinador também falou sobre o entendimento dos jogadores em relação à sua filosofia de jogo. Em sua avaliação, o trabalho ainda está no início, por isso as limitações são naturais. Também aponta os desfalques que vem tendo, como o de Yuri Alberto.

“Eu estou na equipe há um mês. Estamos jogando a cada três dias. Estou muito tranquilo em relação ao o que a equipe pode apresentar. Ainda não tive todos os jogadores ao meu dispor. É natural que em uma ou outra rodada você tenha que buscar opções. A evolução vem acontecendo. Os resultados não mostram aquilo que talvez a equipe vem conseguindo fazer”, afirmou.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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