O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira, 23, que as expectativas ainda estão fora da meta, mas que há um processo de desaceleração da inflação. Reiterou, na sequência, que, para produzir essa convergência, o cenário atual demanda que a taxa de juros permaneça em um nível elevado e restritivo por um período prolongado. Ele participou do Fórum Econômico Indonésia Brasil, promovido pela ApexBrasil, em Jacarta, na Indonésia.
Galípolo também disse que a inflação brasileira está relativamente controlada, mas frisou que o Banco Central está “bastante incomodado pelo fato de que ela ainda não está na meta”.
“A inflação e as expectativas seguem fora do que é a meta. Isso é um ponto de bastante incômodo para o Banco Central, mas estamos falando de uma inflação que está em um processo de redução e retorno para a meta, em função de um Banco Central que vem se mostrando sempre bastante diligente e tempestivo no combate a qualquer tipo de processo inflacionário. Como eu comentei, ainda as expectativas estão fora da meta, mas num processo de desaceleração da inflação”, afirmou.
O banqueiro central detalhou que houve um repique da inflação no início do ano, associado a um processo de desvalorização cambial e mercado de trabalho e consumo bastante aquecidos, mas ponderou que o núcleo da inflação de alimentos está gradativamente caindo. “Quando a gente olha para esse tipo de medidor, que é uma média trimestral dessazonalizada, a gente percebe um processo de desinflação bastante acentuado e rápido, já devolvendo a inflação para níveis mais em torno da meta, quando a gente compara com o que a gente tinha no começo.”
Galípolo também enfatizou que esse processo ocorre em um cenário no qual a economia brasileira passa por um ciclo de crescimento contínuo, com revisões sistemáticas das previsões dos economistas para o crescimento econômico. Ressaltou ainda que em 2025, o País deve registrar seu melhor índice de bem-estar econômico desde que foi iniciado o sistema de metas de inflação.
“Estamos com um nível de inflação que, apesar de fora da meta, o que demanda o Banco Central permanecer com uma taxa de juros num patamar elevado e restritivo por um período prolongado para que a gente possa produzir essa convergência, mas conseguindo combinar um nível baixo de desemprego, crescimento positivo e uma inflação que está, olhando para níveis históricos, dentro de um patamar baixo, quando a gente compara com níveis históricos do Brasil.”
Por: Estadão Conteúdo
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